Luiz Ceara

Adilson Batista não entendeu ainda quem é Rivaldo.

Luiz Ceará

 

São 16h53min. Neste momento nem eu, nem ninguém sabe como vai acabar Botafogo e São Paulo no Engenhão.

Fim do primeiro tempo e meu parceiro Fernando Fernandes, um cara que sabe tudo dentro de um campo de futebol, que cheira a notícia, chega perto de Rivaldo e pergunta se o treinador que havia conversado minutos antes com ele iria colocá-lo no time. Ele começa a responder e chega Loco Abreu, dono dos dois gols do Botafogo. E pede a camisa de Rivaldo dizendo que não pode perder a oportunidade de fazê-lo. Puro respeito ao Campeão do Mundo e Melhor Jogador do Mundo, eleito que foi quando jogava no Barcelona. Rivaldo tira a camisa, a troca acontece e Fernandinho pergunta de novo. Rivaldo diz que pode ser que entre no segundo tempo. Foi isso que o treinador Adilson Batista pediu a ele. Prestar atenção no jogo.

Este diálogo curto, o flagrante da reverencia por parte de Loco Abreu mostra o tamanho do engano, para não dizer bobagem, que Adilson Batista vem cometendo.

Num jogo com um time como o Botafogo não se pode jogar defendendo e saindo no contra taque. Não o São Paulo. Sair com Marlos e Cícero é outro erro. No banco do São Paulo estão Rivaldo e o centroavante Henrique. Eu, Neto comentarista da Band e o mundo, sabemos que o São Paulo, com a camisa que tem e a responsabilidade de ser quem é, tem que jogar no Engenhão e na China de igual com qualquer time do mundo.

Tomou um baile no primeiro tempo, porque jogou com três volantes, se defendendo.

E porque insiste em ter Rivaldo no banco.

Adilson não está entendendo, tá?

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