Luiz Ceara

Kaká está de volta. Era tudo o que Mano queria para ser feliz em Malmö.

Luiz Ceará

Reunião em São Paulo com a galera do Ricardo na R8, ”a produtora”. Volta compressa para ver Kaká voltar depois de 2 anos afastado da seleção. Por que da expectativa?

Porque era o que valia num amistoso mixuruca contra o Iraque. Valeu por ver Zico em entrevistas gostosíssimas e pelos lances em que Kaká participou.

Fez triangulações com Neymar e Oscar e perdeu dois gols no primeiro tempo.

O Iraque do “Galinho” não é a China, mas também não joga nada de bola. Foi um treino que só valeu porque tinha Kaká.

Eu vi o sofrimento dele na Copa para tentar jogar. Dor física e mental, porque queria o que não era possível. Jogar machucado, sem condições sequer razoáveis para competir em alto nível.

Dois anos e uma operação no joelho separaram o craque da seleção.

Sei que muita gente que escreve aqui no Blog não gosta quando eu chamo Kaká de craque.

Mas ele é, e ao que me pareceu sem estar lá para obter informações mais seguras sobre sua condição física, sem problemas físicos.

Por isso fez o terceiro gol em uma arrancada do meio campo para pedalar na frente do marcador e chutar de perna esquerda. Um golaço para mostrar a que veio. Foi abraçado com carinho pelos mais novos, já que é o mais velho.

Vou repetir. Não falo sobre o amistoso porque seria ridículo, já que o Iraque não representa mais que um adversário de jogo treino. Hulk fez o quarto gol e Neymar fez o quinto.Lucas, cheio de vontade entrou no lugar de Kaká e fez o sexto gol.

Mas vi o jogo inteiro porque queria sentir Kaká de perto, de novo na seleção, com a camisa sagrada. É verdade que ele nunca foi brilhante na seleção, mas foi campeão do mundo com ela e conheceu a derrota também com ela. Sabe o que a amarelinha representa para os jogadores e muito mais para o país.

Com Kaká o time ficou mais leve, Oscar jogou mais solto, apareceu mais para o gol, Neymar desafogou de sua responsabilidade e a defesa tinha em quem olhar na hora de passar uma bola.

Kaká jogando, quase em forma, é tudo o que Mano queria para ser feliz e Malmö.

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