Luiz Ceara

Maurício Noriega, Balotelli e eu.

Luiz Ceará

Li este post no Facebook, comentário do Maurício Noriega, comentarista do Canal Sportv. Fera, observador, malandro no bom sentido, o que sabe enxergar através do vidro embaçado. Ele sacou o que eu venho pensando e conversando com meu parceiro Juarez Soares. Só que eu não escrevi a respeito, então peço licença ao Nori pra completar o texto dele com o que eu penso a respeito desses fatos

Maurício Noriega disse:
Brincadeiras à parte, existem algumas situações que me fazem refletir. Domingo, em Porto Alegre, os jogadores da seleção francesa foram passear no Parcão horas antes do jogo com o Brasil. Não vi, mas ouvi relatos dos companheiros da sempre fantástica Rádio Gaúcha de que interagiram e se divertiram. Vi hoje matérias retratando um futevôlei entre Mario Balotelli e Stephan El Shaarawy nas areias da Barra. Há imagens de ambos tirando fotos com fãs brasileiros e andando calmamente pela bela orla carioca.
Aí eu me pergunto algumas coisas. Será que eles fariam isso, os franceses nos Jardins de Tuileries, e os italianos na Piazza di Spagna?
Sinceramente, não sei dizer.

Eu também acho que não seria possível tamanha exposição no dia a dia, mas lembro que os jogadores brasileiros, não todos, passeavam nos dias de folga pelos Shopping em Johanesburgo. Dava um pouco de trabalho, mas eles estavam por lá.

Mas o que eu quero dizer na verdade, é que podem estar maio que à vontade demais. Ou isso é pelo final de temporada momento em que ninguém aguenta mais treinar ou pra disfarçar, fazer de conta que não estão muito preocupados com o que vem pela frente.

O certo é que os grandes ídolos não podem mesmo sair sozinhos, nem aqui nem em lugar nenhum do mundo. O caso de Balotelli é que ele é um negão do bem, querido até porque é marrento, sujeito bem ao gosto do brasileiro. Eu mesmo gostaria de falar com ele. Balotelli é um Romário grandalhão, que na verdade joga muito menos do que o baixinho jogava, mas que faz o mesmo barulho.

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