Luiz Ceara

Arquivo : junho 2012

Números do R10, o custo de um grave erro.
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Luiz Ceará

Extremamente interessante a seqüência que o UOL mostra sobre os números de Ronaldinho Gaucho no Flamengo.

Chegou com festa para mais de 20 mil da nação rubro negra.

Em 74 jogos ele fez 28 gols.

Ele esteve pela Gávea por 1 ano, 4 meses e 17 dias.

Com um salário de 1 milhão e 250 mil reais mensais ele receberia cerca de 21 milhões de reais no total.

Isso dividido pelos 28 gols que ele marcou, nós chegaríamos ao numero de 728 mil reais mais ou menos por cada gol.

São números extremos para um clube de futebol brasis leiro. Astronômicos para falar a verdade em termos de Brasil e de como vive a nossa população. Não quero aqui jogar esses números para dizer que ele não merece e muito menos para jogá-lo contra a galera.

Mas são números ruins de engolir em se tratando de um erro, como foi a passagem dele pelo Flamengo e evidentemente sua contratação. É simples. Quem deveria pagar a conta era a publicidade com a marca Ronaldinho. E descobriram que a marca não vendia. E por quê?

Porque ele tem uma vida que não é propriamente de um atleta. Ele é o anti atleta. E empresa nenhuma põe seu rico dinheirinho numa estrela que não brilha mais. Ou ele é o cara ideal para fazer propaganda de leite? De tênis para corrida ou caminhada? Propaganda alguma que envolva saúde? Não, ele poderia fazer comercial de casas noturnas, festas e baladas. Aí teria que ser de cerveja, cachaça e cigarro. Não deu certo.

O caminho mais correto para que ele possa desfilar pelo país onde nasceu e não tomar mais vaias é sair de fininho desse processo, fazer um bom acordo e cair fora do país. Ir jogar na China ou no Japão, ou mesmo nos países árabes que aceitam jogador em fim de carreira de bola e fisicamente. Nesses lugares ainda se joga com o nome.

Fui muito duro, injusto? Então pergunta para o torcedor do Flamengo se ele está feliz com R10 e com sua diretoria, que foi quem trouxe o jogador.


Caso Ronaldinho.A difícil escolha entre a Lei e o papo furado.
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Luiz Ceará

Gislaine Nunes é uma pessoa de bem, e profissional séria.

Pegou o caso do Ronaldinho Gaucho e destrinchou, como se diz no interior. Caso fácil, segundo gente que transita com ela.

O vice de futebol do Flamengo Paulo Cesar Coutinho mostrou como os cartolas em geral, com exceções, tratam seus atletas juridicamente. Vergonhoso. Sei que o amigo já leu a frase, mas vale repetir o que ele falou para a Gislaine ao telefone.

“Quando falei com o Coutinho, ele me disse que o Ronaldinho não joga nada e falou um palavrão. Agora ele que vá chorar na cama que é lugar quente”. Que beleza seu Coutinho. Que educação, que lisura, que responsabilidade. Como o Flamengo está bem representado no futebol. Aí sim dá pra entender porque o time é uma baba. Vai chorar na cama quente cara pálida.

A dívida é de R$ 40.177.140,00. Ronaldinho já conseguiu vitória na 9ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro, após decisão do juiz substituto André Luiz Amorim Franco. O Flamengo já foi notificado. Agora vai se defender ou partir para o ataque.

O que pensar de alguém que deve essa grana para um funcionário? Tem que pagar.

E para um funcionário que não cumpriu suas funções como se esperava? Que não atingiu as metas, e somente deu prejuízo moral com tanta festança e alegria exacerbada? E pouco trabalho? Com um cara inconseqüente que somente pensa em seu bem estar?

O caso tem duas vias. Primeiro, ele merece o que foi acordado em contrato. A lei é para ser cumprida. Segundo, ele não merece nem obrigado pelo quase nada que ofereceu em troca de confiança e esperança de toda uma nação de torcedores.

Difícil né?

Tags : Ronaldinho


O Brasil tem que jogar muito mais contra o México.
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Luiz Ceará

O jogo começou com um pênalti que não existiu. Fico com as imagens e a palavra de quem conhece e esteve lá. Arnaldo Cesar Coelho disse que foi bola na mão. Estou com ele.

Só que num jogo, não adianta reclamar depois que o juizão marcou. Neymar que não tinha nada com isso fez o seu e a seleção saiu na frente com 1 a 0.

O detalhe é que na jogada, Oscar roubou a bola e criou um contra ataque rápido e eficiente porque o chute a gol saiu e tinha o endereço certo. Se ia ser gol, não sei, mas valeu pela jogada do Oscar.

Mas não foi penalti não, isso não foi.

Agora, me disseram que o time americano era melhor que o da Dinamarca. Eu sabia que não era, mas pensei que poderia estar mal informado. Aos 26 Neymar bateu escanteio e Thiago Silva com facilidade fez 2 a 0. Bye, bye, já era.

Gomes, numa boa jogada onde a bola veio do fundo pela esquerda, fez o gol americano aos 42. Bom pra eles.

Importante dizer que no primeiro tempo o Brasil roubou 10 bolas. Bom pra nós.

Aos 7 do segundo tempo bola metida para Neymar pela esquerda, ele olhou e cruzou, passou na verdade para Marcelo fazer 3 a1. O Brasil sobrava contra um adversário muito inferior tecnicamente.

Tudo bem, o Brasil tava à vontade e tomou bola na trave e Rafael fez mais de três defesas difíceis, mas ao final Pato meteu mais um, fácil, fácil.

Foi um 4 a1 com alguma facilidade e uma excelente atuação de Oscar que deu 43 passes e errou somente 1, um Neymar seguro e Marcelo que joga muito, mas muito.

Até agora dois jogos fáceis. Vamos ver contra México e Argentina. O papo é outro.


Juntos num só ritmo,o buraco é mais embaixo.
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Luiz Ceará

Da minha parte, com relação ao slogan da Copa do Mundo “juntos num só ritmo”, penso que é bom.

Bom para lembrar tudo o que as TVs estão mostrando. Samba, gente bonita nas praias, os nossos alemães, espanhóis, portugueses, holandeses, franceses e japoneses. Nosso pagode, musica sertaneja, o som das igrejas, do candomblé, da umbanda, o do espiritismo e dos evangélicos. Tudo produz som. Tudo isso acima e mais as nossas florestas com milhões de sons e ritmos, inclusive o da moto serra. E é aí que eu prefiro lembrar aos amigos do Blog.

Temos que lembrar que o ritmo da construção dos estádios da Copa é de normal para meio lento, atrasado em muitos lugares. Que o ritmo dos benefícios para quem está trabalhando nessas obras é péssimo, a coisa não anda, e que o ritmo do dinheiro publico utilizado está de ótimo para acelerado.

E quero recordar que o ritmo do nosso perdão a Jerome Valcke, o cara que disse sobre o pé na bunda dos brasileiros foi rápido, mas deveria ser de atenção à velocidade do pé na bunda, se me entende o amigo.

Que o ritmo do acerto da seleção brasileira é lento e moroso, mas o do dinheiro que gira em torno das convocações com a movimentação de empresários é frenético.

E que o ritmo da enorme pizza da CPI do Cachoeira depende do moto boy. Ele vem a 120 por hora e ela chega já, já.

O ritmo da fofoca do Lula pra ajudar seus comparsas do caso Mensalão é de mulher matraqueira e fofoqueira.Um verdadeiro cenário de salão de beleza sábado à tarde.Pobre Lula, o que virou o cara em quem eu votei mais de uma vez.

Enfim, há mesmo muitos ritmos neste pais, o que dá como corretíssimo o slogan “Juntos num só ritmo”.


A voz do Tite, do Telê, do Muricy…
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Luiz Ceará

Ao ouvir treinadores falando, dando entrevistas, fico pensando o tanto que alguns deles escolhem palavras.

Tite é do bem, educado e gentil. Gosta de falar com a imprensa que o respeita. Ontem eu escrevi aqui no Blog que o Corinthians está cansado, visivelmente. Ele falou a mesma coisa aos jornalistas. “ Estamos em duas competições, não dá pra respirar que já tem jogo”. Claro, cristalino. Aí um amigo me diz que jogador gosta de jogar Quarta e Domingo, e que nas férias é pelada todo dia. Pura idiotice deste meu chapa, cara do bem mas que é fanático pelo Timão. Jogar pelada é uma coisa, competir em alto nível contra Vélez e Vasco, outra coisa.

Leão sempre foi marrento ao extremo e hoje, mais maduro, passou a exercer sua inteligência plenamente. Dá saborosas entrevistas. Responde ao que você pergunta na bucha. Quando ele veio com a história de contratar um goleiro porque RCeni estava contundido eu discordei dele aqui no Blog. Na coletiva ele disse que não tinha a intenção de fazer aquilo com “o goleiro do Ceará”, se referindo do Denis e ao Blog. Sentiu o golpe, mas saiu por cima. Eu gosto dele.

Felipão aprendeu com o assessor de imprensa dele, que combater jornalistas de forma feroz iria resolver a vida dele. Esculhambar jornalistas, responsabilizá-los pelos erros dele era a coisa certa a fazer. Há anos ele tromba com a imprensa esportiva, escondendo treinos comuns para parecer importante, não dando entrevistas e proibindo jogadores de fazê-lo. Um dia, um determinado dia e ele vai se lembrar de como era gentil, sorridente e parceiro. Piadista, inteligente e grande treinador. Um dia ele vai se redescobrir. Será seu dia de sorte.

E tem pra encerrar o jeito Muricy de ser. Pão duro, um pouco menos que Telê era. Ranzinza, muito mais do que Telê. Mas é implacável na beirada do gramado. Um campeão, puro sangue. Falei do Telê porque Muricy foi o filho da bola do mestre inesquecível. E porque eu era amigo pessoal de Telê e sabia disso.

Dava pra escrever um livro sobre esse assunto.

Tags : Treinadores


O Corinthians está cansado e sem cabeça pra vencer. Perdeu feio.
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Luiz Ceará

A rodada deste final de semana do Brasileirão começou com o vexame do time do Flamengo. Eu passei pelo jogo quando o Flamengo estava vencendo por 3 a 1.Falei: fácil!. Errei.O jogo contra o time de meninos do Inter foi 3 a 3. Um erro.

Hoje vi o Corinthians jogar marcando forte o time do Atlético Mineiro, também marcando forte. Pega aqui, pega ali dos dois lados. O meio campo dos dois times com criação e categoria zero. Só marcação.

Até que a bola sobrou para Élton. Sozinho no meio do gol aberto, o goleiro vendido no cruzamento que veio de Alex. Élton meteu pra fora, com categoria. Difícil, muito difícil, mas ele conseguiu. E aí quer ser titular.

Aí os times falam em trazer grandes nomes. O Galo quer Forlan, que por ter mais de 30 anos vai ser chamado de veterano. O Timão quer Alexandre Pato.

Duas coisas. Forlan é um baita jogador, longe de ser veterano, se vier será um sucesso. Pato é uma incógnita. Precisa ser bem avaliada a relação custo benefício. Ele não sai do DM – Departamento Médico há pelo menos 2 anos. É jovem e joga muito, mas é um alto risco.

O tempo estava quente em Minas e o Timão tomou um gol de Danilinho numa falha geral da defesa, inclusive do goleirão Cassio, que não sabia se saia ou não do gol. Saiu e tomou o gol por cobertura. Tite tentou com Douglas e Liédson. Douglas que me perdoe, mas aquela corridinha pra cá e pra lá e os passes errados mostram claramente que ele, que é um talento, está em má fase, pra ficarmos só nisso. O Timão perdeu o jogo por 1 a 0 e mostrou que está cansado, ou explico, com pouca folga. Sem cabeça pra vencer. Perdeu. Luz amarela.

Nesta rodada da tarde o São Paulo venceu o Bahia com um gol de Luiz Fabiano e o Santo empatou com o Sport sem gols. O Botafogo venceu o Coritiba por 3 a 2 com um gol nos minutos finais. Excelente.

Daqui a pouco tem Palmeiras e Grêmio e a gente volta depois.


Mano vence e começa a montar sua Seleção Olímpica. Valeu.
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Luiz Ceará

A seleção de Mano Menezes não jogou contra o vento, mas também não jogou contra Alemanha ou Espanha. A Dinamarca é segunda linha.

E tem um goleiro mão de maionese. Hulk tentou de fora da área aos 8 minutos. A bola saiu forte e com efeito. Mas o goleirão Sorensen, o mão de maionese falhou. Deu um migué e foi substituído.No segundo gol,contra do volante Zimlig, a jogada foi bonita com a roubada de bola do Hulk e o corte de Oscar. Na bola cruzada o volante dinamarquês errou e meteu pra dentro. Vale. No terceiro gol Oscar roubou e Hulk saiu em direção ao gol.Deu um corte no zagueiro e chutou cruzado.

No primeiro tempo foi isso, 3 a 0 e uma atuação perfeita de Oscar. Seguro, maduro, certeiro e ligado. Brilhante. Não deu saudade de Ganso, que na seleção nunca teve uma grande atuação.

O melhor primeiro tempo da Seleção Brasileira na era Mano.

Ainda bem, porque no segundo deu sono. A Dinamarca fez um gol irregular com Bendtner, completamente na banheira e marcou o Brasil na pressão. Nossa seleção estava com 2 gols na frente e Mano colocou em campo Rafael na direita, Alex Sandro na esquerda, Casemiro no meio, Giuliano na frente e Bruno Uvini na zaga. Ele está montando seu time das Olimpíadas e aí vale.

Pra quem pode questionar o adversário é bom lembrara que já jogamos na era Mano contra o Gabão ou coisa parecida.

Tá bom demais.


Léo, o maestro.
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Luiz Ceará

O Santos não ia mesmo enfrentar um time qualquer. O Vélez não é um time argentino de segundo linha. E tem história, camisa, tradição. Venceu na Argentina e quem conhece os times argentinos sabe o que viria pela frente. Quanto mais uma equipe bem montada e que venceu fora de casa à maioria de seus adversários. E não tomou gol. Não toma gol porque faz da marcação sua arte maior.

Na Argentina não deixaram Neymar jogar. Na Vila ele também não jogou. Bem marcado, só isso. Sem porradeira, bem marcado. Ele bem que se jogou algumas vezes, mas foi bem marcado.

De Paulo Henrique Ganso não se poderia esperar mais do que ele está dando. Machucado vem jogando prejudicado e vai operar amanhã. Uma pena.

Parece que o Santos não sabe jogar ainda quando é bem marcado. Foi assim contra o Barcelona. Tomou um samba lelê. Contra o Vélez, que não é e nunca será o Barça, não soube escapar da arapuca.

Quando a chance apareceu para Alan Kardec, ele se lembrou de Diego Souza do Vasco no jogo contra o Timão. E fez a mesma coisa. Perdeu a bola do jogo. E aí? Aí ele teve a segunda bola do jogo e fez 1 a 0.

O jogo foi para os pênaltis e o Santos foi competente e seguro. Alan Kardec, Ganso, Elano e Leo marcaram e como o Vélez perdeu 2 penais, deu Santos.

Agora tem Santos e Corinthians. É assim mesmo na Libertadores.

Só um detalhe que pra mim foi o mais importante do jogo. Quando Leó entrou, 37 anos e em plena forma o time mudou. Mudou porque Léo meteu fogo no Santos. Deu a bola para Alan Kardec e fez o seu nos penais. Grande Léo, o maestro.


Um dia de cão, uma noite de gols e felicidade.
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Luiz Ceará

Ontem o dia amanheceu de cão.O paulista estava nas ruas, sem condução. Tudo parado, greve nos transportes de massa. Caos.

Mas veio a noite e o torcedor, ninguem sabe como, estava nos estádios pra ver seu time jogar.

No Rio, pela Libertadores o Boca passou pelo Fluminense. Empatou o jogo em 1 a 1 e mostrou como se joga na Libertadores. Há que ter mais que um bom time como tem o Flu. O Boca é inferior tecnicamente, mas ganha muito em raça, experiência e sabedoria.

Na Copa do Brasil o Palmeiras despachou o Atlético-PR sem deixar nenhuma duvida num 2 a 0 para ir dormir em paz.

O São Paulo empatou com o Goiás em 2 a 2 e passou como eu havia dito no post passado e também passou na Copa do Brasil.

E voltando para a Libertadores, tem o jogo feio pra caramba no primeiro tempo entre o Timão e Vasco. Feio, truncado, muito veloz, sem aquele lance de levantar o torcedor ou dele ter a certeza que seu time vai vencer. Foi um primeiro tempo para esquecer. De doer. O Vasco, por jogar fora de casa foi melhor, enfim.

Veio o segundo tempo e o jogo ficou como a gente gosta. Tava corrido, mas era melhor. Os times abriram pra procurar a vitória. O Vasco teve duas oportunidades de ouro. Com Diego Souza, a bola do jogo do Vasco. Ele mandou pra fora. E a cabeçada que bateu na trave. O Corinthians veio no embalo do seu torcedor que não parou e não parou. O time cresceu, pressionou e mandou uma na trave também. O Timão esperava a bola do jogo como o Vasco. Ela veio pelo alto, mais de quarenta minutos num escanteio. Paulinho que era o melhor do Corinthians cabeçeou sua bola do jogo e ela entrou. Corinthians 1 a 0.

O Timão estava na semifinal da Libertadores.


Corinthians minha vida, minha história, meu amor. Vai Corinthians!
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Luiz Ceará

Quem amanheceu em São Paulo hoje conheceu o inferno em vida. É isso o que nos diziam nossos avós a respeito do encontro com o coisa ruim. Não há mais nada pior depois da passagem para outra vida. Viver em São Paulo com o transito engarrafado seja por qualquer motivo não é viver.

Mas não acabou para quem torce para São Paulo, Palmeiras e Corinthians. Hoje a noite será de roer unhas e ranger os dentes.

O São Paulo e o Palmeiras jogam pela Copa do Brasil.

O Palmeiras está classificado com vitória, 0 a 0 e 1 a 1. Só tem que jogar bola um pouco mais do que está jogando. Felipão não precisa estrebuchar tanto quanto está fazendo. Não precisa babar na camisa. O correto é usar o velho e surrado jargão da família Felipão. Onde está ela? Onde ficou o velho papo de orelha com jogadores chave da equipe? A prática é antiga, mas deve funcionar hoje quando o time terá que ter a cabeça no lugar, o farol dos sentidos aceso e muito suor. Amor à camisa não se usa mais, mas também pode ser tocado nesse assunto. No mais é saber que cair fora representa o abismo.

O São Paulo se fizer um golzinho pode até perder por dois de diferença. Não tem desculpa, porque é um time superior ao do Goiás. Não tem crise dentro de campo porque os jogadores em sua maioria são de primeira linha. Nem Leão tem que temer demissão. Primeiro porque não depende desse emprego pra viver e segundo porque a vitória esconde a crise. Leão é experiente. Se está sozinho neste momento, porque nem a diretoria e nem o elenco estão 100% com ele, a culpa não é da imprensa. Leão já foi pior de gênio, hoje é um santo. Merece vencer porque é trabalhador como poucos. Ser ou não difícil no tratamento pessoal, e ele é, soa como detalhe.

O São Paulo e o Palmeiras passam.

E tem o Timão enfrentando o Vasco na Libertadores. Vou ser sucinto. O Corinthians tem a seu favor o fato de ser seguro na defesa e ainda ter um ótimo ataque de 1 a 0. Isso basta hoje. E tem mais. O time no Pacaembu vai no ritmo do “Corinthians minha vida, Corinthians minha história, Corinthians meu amor”. Aí sim.
O Corinthians passa.