Luiz Ceara

Alô amigos do Blog.

Luiz Ceará

Eu não vou a campo de futebol para assistir um jogo a não ser trabalhando. Para mim, nos tempos de hoje é perigoso. Não levo meus filhos nem meus netos. Todos, como eu, tem seu time. Todos torcemos por algum clube. Em Campinas onde moro, sou Ponte. No geral, Flamengo. Meus amigos estão carecas de saber disso.
Não seria hipócrita de dizer que repórter ou comentarista ou blogueiro ou colunista ou narrador de futebol ou chefe de reportagem ou gandula não deve ter clube de coração.
Todos temos e ponto final.
No meu caso, tento ser por ofício, independente. Alguns acreditam que sou corintiano, outros, que torço pelo Palmeiras. Tá todo mundo errado. Já disse acima para quem torço. Não sou fanático, porque aprendi com Armando Nogueira que depois de anos na lida da bola, começamos a torcer por pessoas, não para clubes. Sou fã de pessoas, já não vibro mais por clubes de coração. Assim é a vida.
Torço pela melhora do Adriano, adoro o Emerson Sheik. O Alex, menino de ouro. Gosto muito e admiro o Felipão, sou amigo do Nelsinho Baptista. Do Vadão nem se fale. É meu querido irmão. Zenon é aqui da minha casa e eu sou amigo do Careca e do Casagrande. Amo Casagrande. Temos muitos lances que recordar dos tempos em que ele jogava. Neto conheci com 16 anos, e até hoje acompanho sua história de vida. Vitoriosa. Tem um coração maior que ele mesmo, de quando era gordo. Tá fininho o moleque. Não tenho mais palavras para falar de quantas pessoas neste meio eu gosto. Não dá neste espaço.
Falei isso porque muita gente entra aqui para falar que sou isso ou aquilo. Confunde profissão com fanatismo.
O futebol me fez assim, sincero e amigo de gente boa.
Valeu.

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