Luiz Ceara

Arquivo : Brasil e Japão

O Brasil entrou em campo. Bom, não excelente, mas bom.
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Luiz Ceará

A partir de hoje vamos com a Copa da Confederações. O Brasil estreou contra o Japão. Japão que não é mais aquele. Eu explico.

Os japoneses sempre foram alvo de gozação, desde que me conheço como peladeiro. Desde menino. O papo era assim: chutou errado? – Parece japonês, meu? Era assim.

Não é mais. Hoje, dos 23 jogadores da delegação japonesa, 14 jogam na Europa. Era esperado um time rápido e eficiente, marcador e que iria marcar forte o Brasil Jogar no nosso erro. Sem medo.

E foi assim que eles se portaram. Mas tomaram um gol logo aos três minutos e a maionese dos japoneses desandou um pouco. Por que? Porque eles levaram um susto, a até haver a me até acabar o medo de uma goleada, passou um tempinho precioso.

Mas atenção: Eles foram à frente e marcaram muito bem a seleção. Foi sim, no primeiro tempo um resultado justo, por que o Brasil foi o dono do tempo com a bola nos pés. Mas se esperava mais de Neymar, pouco acionado e bem marcado. Se esperava mais de Oscar, que sumiu no jogo. Vamos para o segundo tempo.

E logo de cara aconteceu o que nós brasileiros sabíamos que ia acontecer. A chegada de Paulinho. Aos 3 minutos ele fez 2 a 0. Sensacional esse Paulinho.

E deu tempo ainda da entrada de Jô, rápido e matador. Ele recebeu uma bola metida por Oscar de forma genial e fez 3 a 0.

Oscar, Neymar,Jô, Lucas, defesa toda ? Bem, não excelente, mas bem.

Fred e Hulk? Não vieram jogar.

Os japoneses? Boa seleção e vai dar calor nas outras.


Brasil 4, Japão 0. Uma falsa imagem de um time em formação.
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Luiz Ceará

Brasil e Japão logo de manhã. Um amistoso, longe de ser um jogo que seja válido para muita coisa. Valeu somente para Kaká.

Por quê? Porque embora Kaká tenha entrado bem no meio campo completado por Ramires, Paulinho e Oscar, ainda falta.Hulk não dá mesmo. Mano Menezes sabe em sua cabeça que não é burra, que necessita de um centroavante.Tem aí Luis Fabiano ou Fred sem teimosia nem ataques de frescura. Sem ranço, Mano.

A defesa está praticamente montada ou formada, só faltando um goleiro. Dos que tem à disposição falta testar o Diego Cavalieri. Talvez ele e o Jeferson e mais um.

E vamos esperar o Ganso. Ano que vem ele está na área.

O jogo amistoso? Mais um contra time pequeno que não vale nada. Sem uma marcação decente para testar o meio campo e o ataque, Paulinho apareceu mais de uma vez no primeiro tempo, livre pra fazer o gol. Fez um e poderia ter feito outro. E o juizão, até lá tem assoprador de apito, deu um pênalti que não foi. E Neymar fez 2 a 0.

No segundo tempo vieram mais dois gols. Logo de cara um de Neymar e um de Kaká que disse que contribuiu como pode e mais, que gostaria que a comissão técnica também tivesse aprovado suas atuações para merecer outras oportunidades. Mano só não convoca Kaká e o efetiva nesse time se for louco ou não gostar de futebol

A história é simples. Enquanto o Brasil não jogar contra seleções de ponta não vai dar pra saber se essa que o Mano montou é boa. Jogar contra ventanias é fácil, dá uma falsa moral ao treinador que pensa que está fazendo bem sua função, mas não prepara o time para uma competição como a Copa das Confederações, muito menos para uma Copa do Mundo.


Foi uma tarde triste para Marta e Cia.
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Luiz Ceará

Foram sete jogos entre as duas seleções com absoluta igualdade. Três vitórias brasileiras, três das japonesas e um empate.

Hoje, somente a vitoria interessava. Mata mata contra um time que é o ultimo Campeão Mundial. Uma carne de pescoço, se me entende o amigo do Blog.

Num jogo assim não se pode errar.

O time japonês era experiente e muito rápido. Atacou quase sempre no erro das meninas brasileiras e de forma muito eficiente.
O Brasil quase fez mais de um gol, quase fez, mas tomou um naquele contra ataque que eu falei. Pela esquerda, por trás da defesa apareceu Ogimi que na saída de Andréia fez 1 a 0.

No segundo tempo nossa seleção foi que foi pra frente e Cristiane perdeu pelo menos dois gols que não perde. O Brasil pressionou e Bruna teve que tomar um amarelo na saída rápida das japonesas, um risco calculado.

E foi assim que Ohno se livrou da zaga numa bola lançada pela esquerda, num contra ataque em velocidade e fez 2 a 0. O Japão tinha eficiência na armação do time e na execução do plano tático dentro do campo de jogo.

Assim as japonesas eliminaram o Brasil da Olimpíada de Londres, um time duas vezes medalhista de prata, uma seleção que tinha em campo a jogadora 5 vezes a melhor do mundo. Triste pra quem gosta tanto das meninas, e que torce muito para que o futebol feminino tenha mais amparo no país da bola.

A porta para as meninas do futebol não está fechada, mas encostada. Sobra uma fresta de luz.


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