Adriano, a hora é já.
Luiz Ceará
O que me chamou a atenção ontem na entrevista com Adriano, foi o bom humor. Dele, porque eu sempre sou bem humorado. Acordo rindo. Porque to rico¿ Não, porque tenho saúde e emprego. O brasileiro seria um povo feliz se a grande maioria tivesse emprego, qualquer um que fizesse o sujeito sonhar com um amanhã melhor. E saúde. Nosso povo é desdentado e doente. Se não fosse isso uma grande verdade, não haveria mais farmácias que supermercados. O negócio do remédio é uma sangria no bolso do brasileiro.
Bom, voltando ao Adriano, ele sorriu, falou sobre o convívio com álcool e que em certa época não queria mais jogar bola. A carreira tinha michado. Acabado.
Aí entrou a família, unida e que jamais será vencida e nosso garotão voltou. Teve muitos problemas, e ele disse… ”quem não tem¿”
Pra encerrar, pelo que eu pude ver pessoalmente, olhando no olho do cara, ele voltou. Está com medo do alambrado, o que é bom sinal. Confiança demais atrapalha.
Falei com ele mais de 40 minutos, cara a cara. Adriano quer jogar logo, não vê a hora. A hora é agora.