Palmeiras, o fundo do poço é hoje.
Luiz Ceará
A agressão a João Vitor foi a gota d’água que faltava. O Palmeiras vive hoje seu pior momento neste ano. Ontem os jogadores se reuniram e resolveram não viajar para o Rio de Janeiro. A situação foi contornada em parte.
A discussão principal, porque aconteceram outras paralelas, foi entre Felipão e Kléber. Entre outras coisas ditas no calor do momento, com a cabeça sempre fervendo, Kleber deixou claro que o elenco em sua maioria, e eu disse em sua maioria está descontente com o trabalho do treinador. E foram citados exemplos.
Jogadores que vieram pela mão do treinador e que nada acrescentaram à qualidade do time.
Mexidas erradas durante os jogos, como a de Maicon Leite no jogo contra o Santos.
E a pior, e mais contundente frase, a que fez com que Felipão pedisse o afastamento do jogador. Este tipo de situação, agressões verbais e agora físicas, críticas da comissão, e a revolta dos torcedores a cada jogo, tudo isso, segundo Kléber,” só acontece com a gente”, deixando claro que Felipão sempre dá um jeito de sair por cima e a culpa, toda ela se me entende o amigo do Bog, fica para os jogadores.
Kléber expôs claramente como vivem, num clima de guerra total, jogadores e Comissão Técnica. O Palmeiras, por isso tudo, não é um time.
Os torcedores, os que agrediram João Vítor, não representam a nação do Palmeiras, e acredito também a Mancha, sua maior torcida. Mas a cena mostra o nível de descontentamento.
O Palmeiras vive hoje seu pior dia do ano. É o fundo do poço.