Meu dia começou muito alegre. Seis da manhã estava conversando com a natureza em frente à minha casa.

As árvores do Bosque do Guarantãs estavam molhadas da chuva da madrugada.
Lindas.
Meu vizinho, o grande Rodrigues saía para sua caminhada matinal. Me convidou.

Eu estava com fome e sem sono. Peguei os jornais no chão e entrei para o café da manhã.

Abri o computador e meu dia ficou triste. Whitney Houston tinha desencarnado.

Eu perguntei para minha mulher, a Raquel: Como uma pessoa que desde criança foi criada no meio de músicos, filha de cantora Gospel Sissy Houston, prima de Dionne Warwick e afilhada artística de Aretha Franklin pode ter escolhido um fim tão trágico?
Uma cantora excepcional, com um legado divino de cantar como um pássaro da floresta, foi se deixar levar pelo álcool e as drogas? Como?

Eu não compreendo, mas entendo um final tão triste assim. Vejo isso todos os dias nos jornais, nas TVs,na internet e no meu mundo que é o esporte.

Gente do esporte também se suicida todos os dias. Anabolizantes, drogas em geral, álcool, noites e noites sem dormir.
Nosso corpo, o que Jesus nos deu para servir de envelope do espírito, ele não resiste. Acaba sua vida. Mas a alma, essa continua e vai resolver o que fez aqui embaixo, no plano mais alto.

Que Whitney posa ter a misericórdia de Jesus. Dia triste.

Vou pro jogo do Guarani ver o time que meu amigo Vadão montou. Grande Vadão.