Juiz de futebol.Se acerta é obrigação, se erra, é pau nele.
Luiz Ceará
Tenho lido aqui e ali, nos jornais e também nos blogs todos, além de programas de TV, notícias sobre arbitragem.
E muitos jornalistas gostariam que houvesse mais comentários sobre o jogo que sobre arbitragem. Na verdade essa discussão sempre existiu. Antigamente só comentaristas sentavam o pau nos apitadores. Sem dó. Hoje há comentários mais técnicos, porque muita gente já leu o livro das regras.
Os caras são ruins ou mal intencionados?
Acredito que hoje eles sabem da sua importância e mais que isso, que existem câmeras de TV distribuídas pelo campo inteiro. Aí tem duas coisas. E o cara pensa nas duas, eu não tenho duvida.
Primeiro em arrebentar no jogo, não, arrebentar o jogo. Não cometer erros. Segundo em, se tudo der certo, saírem de campo como estrelas. Eles sabem que uma boa atuação dá mídia, o cara é elogiado. Tapinhas nas costas dos jogadores, dirigentes, sorrisos e entrevistas positivas. Estrelato. Quem não gosta?Eles até choram por uma câmera e uma foto. Árbitros são humanos com muita, mas muita vontade de aparecer.
Se tudo dá certo, o cara é o máximo. Rigoroso, conhecedor, disciplinador, juiz categoria FIFA. Mas se o de preto for um Wagner dos Santos Rosa, que apitou Vasco e Flamengo, vira notícia ruim. Péssimo árbitro, não deveria entrar em campo e por aí a fora.
A verdade dos fatos? Hoje eles não são mais 3 pessoas, 1 juiz e dois bandeiras. Tem mais 1 árbitro ao lado de cada gol, 2 bandeiras e 1 juiz. E um representante e mais um reserva. Um time, na verdade, de 7. Por quê? Porque tem muita gente vendo através das mais de dez câmeras colocadas em pontos estratégicos dentro do estádio, olhando o que ele vai fazer. Cada centímetro do campo. É isso, nada mais. Tanto aparato é bom pra quem está em casa e estressante para quem tem o apito na boca.
Por isso se fala tanto dele. De minha parte, digo que errar é humano, mas persistir no erro, burrice. E fica um conselho, baseado nos pensamentos do filosofo Renato Silva: “ Olho vivo, que barata viva não atravessa galinheiro”.