Um dia de cão, uma noite de gols e felicidade.
Luiz Ceará
Ontem o dia amanheceu de cão.O paulista estava nas ruas, sem condução. Tudo parado, greve nos transportes de massa. Caos.
Mas veio a noite e o torcedor, ninguem sabe como, estava nos estádios pra ver seu time jogar.
No Rio, pela Libertadores o Boca passou pelo Fluminense. Empatou o jogo em 1 a 1 e mostrou como se joga na Libertadores. Há que ter mais que um bom time como tem o Flu. O Boca é inferior tecnicamente, mas ganha muito em raça, experiência e sabedoria.
Na Copa do Brasil o Palmeiras despachou o Atlético-PR sem deixar nenhuma duvida num 2 a 0 para ir dormir em paz.
O São Paulo empatou com o Goiás em 2 a 2 e passou como eu havia dito no post passado e também passou na Copa do Brasil.
E voltando para a Libertadores, tem o jogo feio pra caramba no primeiro tempo entre o Timão e Vasco. Feio, truncado, muito veloz, sem aquele lance de levantar o torcedor ou dele ter a certeza que seu time vai vencer. Foi um primeiro tempo para esquecer. De doer. O Vasco, por jogar fora de casa foi melhor, enfim.
Veio o segundo tempo e o jogo ficou como a gente gosta. Tava corrido, mas era melhor. Os times abriram pra procurar a vitória. O Vasco teve duas oportunidades de ouro. Com Diego Souza, a bola do jogo do Vasco. Ele mandou pra fora. E a cabeçada que bateu na trave. O Corinthians veio no embalo do seu torcedor que não parou e não parou. O time cresceu, pressionou e mandou uma na trave também. O Timão esperava a bola do jogo como o Vasco. Ela veio pelo alto, mais de quarenta minutos num escanteio. Paulinho que era o melhor do Corinthians cabeçeou sua bola do jogo e ela entrou. Corinthians 1 a 0.
O Timão estava na semifinal da Libertadores.