Lucas tem cabeça e bola para fazer história.
Luiz Ceará
Leão cometeu uma heresia futebolística quando criticou abertamente um jogador de alto desempenho como Lucas. Criando nas categorias de base do SP, uma cria de Cotia como se fala por lá, ele não só era um protegido da diretoria por ser o que é e de onde veio, como dentro de campo fazia por merecer.
Precisava de mais rodagem e de passar por um aprendizado de excelência. Isso quer dizer um cuidado e atenção especial da fisiologia, da parte física – até porque muito franzino e de estatura média – e dentro de campo de saber exatamente como fazer sua função principal, trabalhar seu desenvolvimento tático e técnico. E, fora de campo, de aconselhamento, não de críticas desaforadas de um treinador às vezes ciumento.
Assim se faz um jogador passar de um estágio de menino prodígio para o craque. Foi assim com Zico e Messi, para citar dois exemplos de absoluto sucesso.
Sem ainda estar totalmente pronto, Lucas foi vendido por R$108 milhões de reais ao PSG.
Lá vai aprender o restante do que lhe falta e vai virar cidadão do mundo. Tem um tutor forte, Leonardo, ex-lateral do Flamengo, da Seleção de do Milan, hoje homem forte do PSG. Lucas está em boas mãos, deu sorte na escolha de sua nova casa e deve, pelo que eu posso dizer pela proximidade que tive com ele, ser um sucesso total.
Lucas tem cabeça e bola para fazer história.