O Palmeiras respira, mas tem time para muito mais que isso.
Luiz Ceará
Assim é composta a zona da morte, ou do rebaixamento, u lugar onde ninguém quer fixar seu pé. O Sport é hoje o primeiro com 27. Depois vem o Palmeiras com 23, Figueirense com 22 e Atlético-GO com 20.
E eu vou falar do Palmeiras que estava lá a semana passada, mas sem condição de sair. Sem condição moral de sair.
Conversei com Antonio Carlos e Cléber duas lendas na defesa do Verdão. Falaram a mesma língua.” Pra sair com este time que não é pior de pelo menos 15 deste Brasileirão, tem que sentar no vestiário e conversar. Se precisar quebra o pau, mas tem que achar a vergonha na cara”.
Em seguida dei aqui no Blog que Gilson Kleina ia conversar naquele dia com o Palmeiras e o caso era de acertar. Salário compatível, e o excelente trabalho na Ponte Preta eram suas credenciais. Uma aposta perfeita. Deu certo e Gilson mudou o discurso dos jogadores. Chegou perto de alguns que estavam apavorados e disse a palavra mágica:” Você joga no Palmeiras, joga muito, não tenha medo de errar. Só erra quem está em campo. E estar em campo jogando no Palmeiras não é pra qualquer um”.
E teve o papo do vestiário com as lideranças do grupo capitaneadas pelo Marcos Assunção.
E teve Marcos e Cesar Sampaio nos bastidores, duas lendas.
O Palmeiras reagiu como tinha que ter feito e está a 4 pontos de sair da zona da morte. Mas não é o bastante. Precisa subir mais, porque tem time para isso.
E não é só o time pra isso, é o Palmeiras.