O Felipão da seleção não será o mesmo do Palmeiras.
Luiz Ceará
Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa, diz o poeta.
Uma coisa. Felipão teve o dedo nas contratações erradas do Palmeiras e o time caiu porque era fraco, sem um numero suficiente de jogadores de primeira linha. Tinha, mas tinha poucos.
Felipão saiu antes de cair porque fazia parte dos planos da CBF. Foi procurado por Marin e foi conversar com ele, na casa dele (Marin). Lá, na sala principal, tomando água e café ele aceitou o convite para ser o novo treinador. Saiu do Palmeiras para não se arriscar a ficar queimado.
Vou repetir. Felipão foi à casa de José Maria Marin e lá acertou sua volta à CBF.
Outra coisa. Felipão vai ter os melhores jogadores do Brasil à sua disposição. Por um acaso são os mesmos que Mano tem. Não há saída e nem mágica. Essa geração tem Ganso, Neymar, Lucas, Paulinho e por aí vai. Não é muito mais que isso.
Felipão não vai fazer milagres como Marin pode esperar. Com Felipão Marin fica como aquele cara que diz: “Eu dei o melhor, o que vocês queriam, então não me cobrem que eu não jogo, já joguei, mas não jogo mais”. A cara dele.
E Andrés ganhou uma. Fez Marin antecipar a convocação do treinador e mais, pediu demissão. Isso quer dizer que vira a partir deste momento, oposição. E não é um bom negócio ter Andrés, Lula e seus redcaps na contramão. Vem chumbo.