O efeito Felipão
Luiz Ceará
''Eu ainda nem montei minha comissão técnica. Fui chamado para ser o técnico faz três dias, não dá ainda para conhecer os adversários. É algo que a gente vai começar a fazer agora, eu e o Parreira'', declarou Felipão com simpatia a um jornalista estrangeiro, com menção ao colega coordenador técnico, também anunciado nesta semana.
Feipão disse isso, mas é mentira. É evidente que ele e Parreira sabem de tudo o que está acontecendo no mundo da bola.
No bar do Quim, no Jambeiro, todo mundo conhece a seleção espanhola, a italiana, e os times do brasileirão. De cima para baixo e de baixo para cima.
Imaginem o treinador da seleção e ainda um campeão do mundo, melhor, dois.
Mas é esse jogo de charme que fez de Felipão a estrela da semana e acima de tudo livrou a cara de Marin. Quebrou todos os galhos, uma árvore inteira. O que seria uma pressão insuportável virou uma grande tietagem.
Ninguém fala mais e nem se lembra de Mano Menezes e muito menos de Andrés Sanches.
Esse é o verdadeiro efeito Felipão.