Agora existe o GPS da bola, o pega “migué”
Luiz Ceará
Tem gente que pensa. Trabalha, estuda, pesquisa e… descobre coisa nova.
Não sei se o GPS da bola é novidade no mundo todo, mas por aqui é.
Dra. Denise Vaz de Macedo do Departamento de Fisiologia da UNICAMP, Fernando Endo da Systware e Ricardo Melo, fisiologista do Mogi Mirim clube que vai disputar a Série A do Paulistão inventaram uma forma de medir distancias e desgaste dos jogadores de futebol on line.
Fernando Endo produziu em sua empresa um GPS que parece um tablete de chocolate bem pequeno e que vai no bolso do calção dos atletas numa partida de futebol.
Os dados de todo o mapeamento do que faz fisicamente um jogador dentro de campo, em qualquer posição irão para o computador. Aí eles estudam e podem trabalhar corretamente o posicionamento e o desgaste de cada um.
O final disso é um melhor rendimento físico por atleta. Coisa nova, tecnologia de ponta, idéia genial.
Só tem um probleminha.
O jogador ''migué'', aquele que faz de conta que joga, o jogador ''enceradeira'', que fica o tempo todo em círculos sem sair de onde está, o que faz que vai mas não vai e aquele meia que quer a bola no pé mas não marca ninguém, esses vão se dar mal, muito mal.
Por que? É que o GPS da bola mostra na tela do computador o cara jogando o tempo inteiro. Mostra tudo o que ele faz, mas o que ele não faz também.
É o pega ''migué''.
Ele só não mostra quem tem talento. Isso ainda não inventaram.