Somos cornetas, mas quem não é?
Luiz Ceará
Tem uma conversa paralela aos trabalhos no dia a dia da imprensa que se revelada totalmente mudaria o rumo das coberturas e das reportagens publicadas em qualquer órgão de imprensa.
É a opinião pessoal dos jornalistas. Não o que eles escrevem baseado nos fatos do dia a dia, mas o que eles pensam sobre esses fatos.
Ontem tinha um grupo reunido. Eu estava entre eles. Ouvindo mais do que opinando já que sou muito chato mesmo. Ouvi o seguinte sobre Pato: Que ele é apenas um grande jogador, que não tem carisma e que vai ter que disputar posição por que no Corinthians tem jogadores que são até melhores que ele para o time. Com exemplo, Emerson Sheik.
Sobre o zagueiro Lucio: Que ele vai ter que sambar. Com a velocidade de alguns atacantes brasileiros e principalmente com a diferença de jogo de cintura, dribles e coisa e tal, Lucio vai ter muita dificuldade. Só com o nome que tem e a moral elevada não vai dar.
Que o Santos será o melhor time, embora o Timão esteja neste momento mais badalado. Se Neymar jogar, bem entendido. E que o Santos fez a melhor contratação de todas. Montillo.
Que Ganso ainda não está mostrando o que sabe, o que tem na cabeça. Se não o fizer, vai ser o maior fiasco do futebol brasileiro. Que ganso é na verdade a maio expectativa de toda a imprensa.
E que Juvenal Juvêncio é uma máquina de falar coisas que dão notícia. E que está meio esquecido com frases como…” onde eu estava mesmo¿ Qual era a pergunta?”
Que Luis Fabiano embora respeitado por todos precisa ser menos infantil, juvenil mesmo. Expressões usadas pelos jornalistas, mesmo pelos que gostam muito dele como eu.
E que a CBF vai cair com todos seus homens de ouro, e que isso não vai demorar. Tem muito jornalista investigando os bastidores de uma casa que deveria servir ao futebol, mas que sempre serviu para interesses de poucos homens apenas.
E não falo mais por que seria um livro. Esse papo foi somente pra vocês terem uma idéia de que nós, jornalistas, também somos corneta. Quem não é?