Nobre tem um mau começo no Palmeiras. Culpa de sua ingenuidade administrativa.
Luiz Ceará
Vou ser claro e tentar não ser repetitivo.
Nenhum jornalista que cobre o Palmeiras ou mesmo os que, como eu, vão fazer lá suas reportagens e links – entradas ao vivo nos programas – teve alguma explicação pela saída do companheiro Finelli da assessoria de imprensa. Todo mundo sabe que foi Mustafá Contursi quem pediu a cabeça de Finelli por conta de alguma coisa lá no passado. Explicação que é bom,nenhuma. Coisa de mafioso.
Péssimo começo para o presidente Paulo Nobre. Ele deixou meterem o dedo na sua administração, e mais, sequer apresentou os novos assessores. Eles estavam lá na sexta-feira negra quando Barcos saiu e não foram devidamente apresentados. Péssimo. Hoje eu queria uma informação simples, procuro quem? Ligo pra que telefone?
A saída de Barcos expôs a fragilidade do novo presidente e seu conhecimento nulo da administração de um clube de massa.Trouxe quem sabe, no caso Brunoro, mas que também não fez sua primeira lição de casa direito.
Vou explicar: quando se troca ou vende um jogador, tudo tem que estar acertado, todas as partes de acordo antes da assinatura de um contrato. O que se viu foi o pai e ex-jogador do Palmeiras criticar o clube que um dia serviu. E dizer claramente que seu filho não vai jogar no Palmeiras. Pode? Pode e aconteceu.
Quero dizer que Paulo Nobre esteve sempre na oposição, ligado às organizadas. Muito bom e correto. Falar do lado de fora é fácil. Dentro, com a batata assando é que eu quero ver.
Quinta-feira o Palmeiras joga sem contra o peruano Sporting Cristal no Pacaembu pela Libertadores. Boa sorte ao treinador Gilson Kleina com o que tem na mão.
No papel ele não tem um elenco para disputar título, mas na prática já vi muita coisa acontecer no mundo da bola.