Sobre Emílio Santiago, meu amigo querido.
Emílio Santiago é meu amigo. E sempre será. Saudade de nossas conversas pra lá de animadas nas madrugadas do Flag no Rio de Janeiro, 1970. Laércio de Freitas ao piano, Lula na Bateria, Urgo no contrabaixo e Emílio Santiago de microfone na mão. Arrasando. Depois a gente saía,e eu tomava uma lá no Beco das Garrafas. A risada escancarada está viva.
Um beijo grande amigo. Você sempre estará entre nós, eternamente cantor. Fiquei triste por que não vou mais ver esse envelope negro, alto e extremante educado. Sei que você não foi. Estará sempre aqui, mas hoje eu ainda estou triste, como ser humano e falho que sou. Amanhã eu vou estar melhor. A musica? Ela também está pra lá de arrasada por que perdeu um daqueles que ela chamava de meu amor, tão afinado que era.Amanhã ela já estará melhor. Hoje vamos chorar todos.

Bom vamos para a bola. A seleção joga contra a Itália que tem mais de cinco jogadores da Juventus. É uma seleção entrosada, joga duro, marca muito e sai pra matar com muita velocidade. Esse é o time que vamos enfrentar.

Da Espanha eu não preciso falar. Todos sabem como ela joga. Toca, toca, marca por pressão, rouba a bola, se infiltra, mastiga o adversário e mete gol.

A Inglaterra tem seu jogo definido há séculos.

A Alemanha é a grande sensação. Jogo de marcação. Rápida do meio campo pra frente. Eficiente, brilhante. Candidata ao título de melhor do mundo.

O Brasil joga cada dia com um time diferente. Quando Mano chegou era Ganso e mais 10. Hoje ele é reserva do São Paulo. Temos a genialidade de Hulk e Kaká no banco. Felipão foi campeão do mundo em 2002, mas estamos em 2013. Ele está ao lado de Parreira, um pensador. Pode ajudar. Mas, eu digo mas, se formos montar um time para cada seleção que enfrentarmos – ele escalou o melhor que tinha pra enfrentar a Itália com seu jogo forte – estaremos sem um time. Não temos um time titular, não temos ainda a escalação na ponta da língua do goleiro ao ponta esquerda, como se diz. Temos?

Boa sorte ao Felipão.