A hora é de saber quem tem garrafa vazia pra vender
Luiz Ceará
O São Paulo entrou em campo derrotado. Ninguém que eu conheço, nem mesmo os são paulinos acreditavam numa vitória diante do poderoso senhor 100% de Minas Gerais, o melhor time da Libertadores com louvor.
Na bola a coisa é diferente sempre.
Paulo Machado de Carvalho, o Marechal da Vitória me disse uma vez numa conversa antes da entrevista que apareceu no vestiário da seleção na Suécia com a imagem de Nossa Senhora Aparecida e as camisas azuis em vez das amarelas. Era a final da Copa do Mundo. Disse aos jogadores que entrariam em campo de azul porque ele havia sonhado com Santa, e que ela havia dito que era para a seleção jogar de azul. Era mentira, mas os jogadores acreditaram e o resultado você conhece.
Na bola a coisa é diferente sempre.
Não sei o que foi dito no vestiário do São Paulo, mas o resultado você conhece.
O Tricolor tem três títulos da Libertadores e três do Mundo. Tem que respeitar. Vai ter um jogo no Morumbi na próxima fase contra o mesmo Atlético Mineiro. O outro jogo, o da volta, será no matadouro do Galo, o Independência. Agora eu fico com a frase do meu mestre preferido, Juarez Soares.”É a hora de saber quem tem garrafa vazia pra vender”.