Gilson Kleina me disse que é ruim jogar contra o Palmeiras hoje em dia.
Luiz Ceará
Gilson Kleina é um trabalhador de alto nível. Ele sabe tecnicamente como fazer seu trabalho. E conhece seus comandados, sabe da qualidade de cada um e no que eles podem render melhor. Daí é montar o time e trabalhar taticamente. E conhecer a alma do grupo. Procurar dar um espírito forte ao elenco. Trazer todos para o mesmo ideal.
Trabalhar fisicamente e botar para treinar.
O Palmeiras é hoje um grupo de homens que honram a profissão de jogador de futebol. O que me encanta é eles conhecerem sua força e suas fraquezas. E se superarem. Trabalharem no limite.
Esta manhã conversei com Gilson Kleina. Para dar um abraço no amigo. Eu gosto dele como pessoa e o admiro como treinador. Poucos profissionais pegariam o Palmeiras na condição que ele pegou. Na baba do quiabo, na ribanceira, escorregando para o abismo.
E apenas um traria o time para cima de novo. Com o que tinha nas mãos. Esse foi Gilson Kleina.
Da nossa conversa matinal eu passo aos palmeirenses o mais importante. O que ele está pensando não do jogo de hoje, mas do time que tem nas mãos.
Gilson Kleina disse que, “Vamos jogar pela sobrevivência. O time não desiste, não entrega, luta até o fim. Tem uma forma física que não permite ao adversário respirar. Esses jogadores conseguiram este status com garra, luta e entrega. E o torcedor entendeu e confia nisso. É ruim de jogar contra o Palmeiras hoje. O Tijuana vai sentir o alambrado tremer e a força dos meus guerreiros”.
Vai Palmeiras!