Num confronto com a Espanha, o que jogamos hoje é pouco.
Luiz Ceará
Nossa seleção começou bem nesta tarde em Forlateza. Tudo estava dando certo. O hino cantado pelo estádio mesmo depois que o playback da FIFA cumpriu seus 90 segundos e parou. Foi um momento emocionante.
Como o início do time, acelerando pra cima dos Mexicanos. Bom jogo e um golaço de Neymar. Ele quase fez outro que seria mais lindo ainda, quando deu um toque de peito, se livrou do zagueiro e chutou de perna esquerda. Lindo.
Foi só isso até deixar os mexicanos mais encorajados. Gostaram do jogo e por mais de uma vez chegaram perto do empate.
O segundo tempo foi mal pela expectativa que se tinha, mas não para o que se pretendia a vitória que praticamente classificou o Brasil para a próxima fase.
E tem Neymar. Puro talento, ele fez uma jogada de pagar o ingresso de novo. Passou pelos zagueiros e deixou Jô na cara para fazer mais um gol. Foi um 2 a 0 pra gente ter a certeza da recuperação técnica de nosso maior jogador.
O próximo jogo será contra a Itália que acredito, mas não sei de verdade neste momento, se venceu o Japão. Brasil e Itália será no sábado.
Uma coisa é certa. Vencemos, mas ficou um gosto de quero muito mais. A maneira de o Brasil jogar não o credencia a vencer a Espanha, verdadeiro bicho papão. Num possível confronto, hoje, tomaríamos uma sapatada, uma chinelada espanhola. Jogando como jogamos, contra a Espanha, é pouco, mesmo com Neymar.