O azar de Rogério Ceni.
Luiz Ceará
Foi uma rodada digna do futebol no que ele tem de mais sensacional. Ninguém sabe o que vai acontecer até o juiz apitar a final. Parece um comentário simplório, mas é a verdade da bola.
O Botafogo tomou um sapeca do Bahia. Estacionou. Parece que perdeu a força.
O Corinthians ficou no zero contra o melhor time do campeonato. Bom pro Timão e ruim para o Cruzeiro. Claro, por que se esperava um baile da Raposa e ele não aconteceu. Faltou o conjunto. Ele não veio pra tocar e o Cruzeiro não funcionou. As modificações do técnico Marcelo Oliveira não deram certo. E quanto ao timão, ta esquisito, muito esquisito. Grande elenco, que parece perdeu seu brilho. Na bola tudo pode mudar amanhã.
E tem o São Paulo. Um time, não sei se pelo calor da tarde goiana mais a secura do ar, não funcionou. Jadson e Ganso foram no primeiro tempo, mas no segundo ficaram no vestiário. E o juizão não deu um penal de Tolói. Braço na bola, claro. O juiz atrás do gol estava dormindo e não avisou o principal. Acontece no país da bola Todo Domingo aliás.
E teve o castigo pra quem estava com tiriça, como o time do São Paulo. Gol no final, de Rodrigo, prata da casa da Macaca, que jogou no São Paulo, mas que pelo tempo do gol,45 do segundo tempo comemorou com gosto. Bola forte, de três dedos pelo lado de fora. Ela bate na trave e nas costas do excelente Rogério Ceni. Essa ele não salvou. Mas jogou muito.
Pra encerrar a Lusa venceu o Inter no interior do Rio Grande do Sul. Nada mais louco pra encerrar a tarde de bola do Brasileirão.