Luiz Ceara

Arquivo : outubro 2012

Amanhã vai ser outro dia.
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Luiz Ceará

Peço desculpas aos amigos do Blog.

Hoje meu dia foi duro. Enfrentei um Pronto Socorro e depois de medicado passei o dia na cama.

Levantei agora para pedir desculpas por não escrever nada.

Dia duro. Vou voltar pro berço.

Amanhã vai ser outro dia.

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Andrés Sanches entre o amor e o ódio. E o Ministro Joaquim Barbosa
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Luiz Ceará

Menon escreveu hoje às 14:49:

Andrés Sanchez é do tipo que causa amor ou ódio. Mesmo entre os corintianos, lógico que o amor vencendo em grande proporção. Eu sou um cidadão normal, não sou diferente dos outros e também tenho ídolos e pessoas que desprezo. Faço de tudo para que isso não transpareça aqui. Vocês podem não acreditar, mas sou muito mais chato ao vivo. Aqui, eu seguro muitas opiniões.
Quanto a Andrés, com certeza não o odeio. E nem o amo. Minha maior irritação com ele é quando inventa notícias em relação ao São Paulo – saída de Dagoberto para o Santos, chegada de Romarinho etc – porque considero essas “plantações” um desrespeito aos jornalistas.
Andrés é o maior presidente da história do Corinthians. Acho isso inegável. Ele conseguiu o estádio para o clube, levou o time da segunda divisão para a disputa do título mundial, construiu um CT muito bonito, que só perde para Cotia, e, rompendo com o Clube dos 13, conseguiu que o seu clube recebesse verbas maiores da Rede Globo.
Agora, como diretor de seleções da CBF, Andrés está sendo criticado por estar participando de comícios da campanha de Fernando Haddad. Não vejo nada de errado. Todo brasileiro tem obrigação de exercer a cidadania. E, vocês podem ter certeza, não digo isso por votar no mesmo candidato que ele.
Muitos jornalistas que atacam Andrés estão fazendo campanha aberta pela condenação dos políticos envolvidos no mensalão. Não vou ser cínico de escrever Açao 47o. Muito bem, os jornalistas ligados a futebol tem o direito de falar em mensalão, de fazer campanha aberta pela condenação, mesmo sabendo que sua opinião pode influenciar na eleição de domingo. Eles podem. E devem. Isso é cidadania. O Andrés também pode.

Assino embaixo tudo o que disse brilhantemente meu querido amigo Menon. Ele é um craque.

Ele disse duas coisas importantes neste momento do futebol e do país.

Andrés é amado e odiado. E é hoje o maior presidente do Corirnthians em sua história. E para este repórter apenas por um motivo. Fez real o maior sonho do torcedor. O Itaquerão, que poderá se chamar Arena Casas Bahia, Banco Santander ou Fiat. Quem der mais leva.

E ele, o Andrés que eu vi na primeira pagina da Folha de S.Paulo atrás do Lula e da Dilma, está mesmo na campanha do Haddad. Eu nunca votaria no Haddad, isso é outra coisa. Mas ele pode sim, num país democrático. Andrés está exercendo seu poder e utilizando do carisma, que ele tem de sobra. E muitas vezes usa para o mal. Como diretor de seleções da CBF não ganhou nada ainda, vamos ver.

Todo jornalista que eu conheço está metido numa luta surda pela condenação dos mensaleiros. Eu oro pelos ministros do STF. Para eles serem honestos com o povo de quem foi surrupiado o dinheiro. Do povo, dinheiro nosso.

Se o Joaquim Barbosa sair na rua o povo abraça e beija ele. Virou ídolo popular.

Eu vivi na época em que a gente não votava. Tava tudo nas mãos dos militares. Esse tempo acabou, por isso temos que honrar o direito de votar. Escolher certo.

Quanto ao Andrés, amado e odiado, eu diria que gosto mais dele do que a maioria dos baba-ovos que andam a seu lado. Mas ele gosta de ser paparicado. Um pecado mortal.


A pergunta que fica é: e o torcedor?
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Luiz Ceará

E a luz, chegou?

Que várzea. Isso que dá fazer jogo arrumando alguma coisa, tentando tirar alguma vantagem.

Os argentinos queriam realizar o jogo em Resistência, a 1000 km de Buenos Aires eu penso por dois motivos claros.

Primeiro pela questão da velha “levar vantagem”, que eu não sei qual seria. E pra quem. Segundo, que essa não é a seleção principal da argentina e, portanto existia o temor de perder um “título”, título? em Buenos Aires.

A Luz não voltou mais e 11h15min o repórter da Globo deu a notícia de que o jogo não aconteceria.

Nem em jogo de várzea isso acontece. Esse desrespeito por duas camisas como as de Argentina e Brasil. A pergunta que fica é: e o torcedor?

Já era, vou dormir.

Não perdi nada.


O Flamengo é refém de Adriano, um mau exemplo e mau profissional. Ele não precisa de treino, mas de tratamento
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Luiz Ceará

Adriano pode ser a solução ou o caminho da roça.

O Adriano em forma, focado, em condições, aí será um grande reforço. Isso desde que queira buscar sua melhor condição. Se estiver disposto, é uma grande contratação. Mas tem que mostrar isso”, disse o contido treinador, em entrevista à Rádio Estadão/ESPN.

O contido treinador acima é Dorival Junior do Flamengo.

E Adriano havia saído da clínica do Dr. Runco com a notícia de que está curado do problema no tornozelo. Pronto pra realizar seu sonho. Voltar a jogar pelo Flamengo.

O quadro é dramático para o futebol do Flamengo. Dorival Junior pode não querer o jogador por lá, mas vai a partir de agora sofrer uma enorme pressão para aceitá-lo.

Porque parte da diretoria, uma facção forte o quer. E para duas coisas.

Primeiro jogar mesmo, porque acreditam no jogador a ponto de contratá-lo. E segundo para, se der certo, se ele jogar mesmo, resolver um problemaço. A falta de um ídolo.

E por ultimo, se tudo isso vier a se concretizar, amenizar a enorme crise que vive o Flamengo hoje. A institucional. O Flamengo é uma nação ladeira abaixo, com dívidas e sem craques, sem um time que orgulhe seu torcedor.

Adriano há muito tempo é fator de risco em qualquer clube. Vive a vida que ele quer e não a que deveria como atleta. Se o Flamengo conseguir reanimá-lo, bem.

Se não der certo o Flamengo chega ao fundo do poço. Quem sabe é o que precisa para voltar a ser grande.

 

Escrevi este texto no dia 21/8/2012 às 19:30 horas.

 

Volto hoje pra dizer que não, não deu certo. Dorival Junior é sério e está passando vergonha porque sabe que Adriano não joga mais neste ano. Não dá pra entrar em forma.

 

Zinho que também é sério está passando vergonha, sem poder de decisão.

 

Assim está o Flamengo, refém de um mau profissional, mau exemplo, quase um ex-jogador, um ser humano que necessita não de treinar, mas de um tratamento contra o vício do álcool. E tomara que seja só isso.


Em Curitiba não eram torcedores, apenas um pequeno grupo de bandidos.
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Luiz Ceará

É muito complicado falar sobre o que acontece nos estádios de futebol. O ambiente da bola é único.

Era maravilhoso ir com a família aos estádios. Era, não é mais.

Este final de semana aconteceu mais um incidente grave. Poderia ser uma tragédia. Não aconteceu.

As imagens da TV mostraram a menina recebendo a camisa do Lucas do São Paulo. Imediatamente torcedores do Coxa passaram a xingar Lucas e o pai da menina. Devolveram a camisa que depois ela recebeu novamente no vestiário.

Hoje os torcedores disseram que tinham razão e que a organizada Império Alviverde não teve qualquer participação no episódio.

Melhor assim, como eu disse acima, foram apenas alguns torcedores. Gente mau caráter, sem sensibilidade. Torcedores fanáticos, poucos, cafajestes e covardes. Intimidaram porque estavam em numero maior. A menina só tinha o pai a seu lado.

Não foi a Império Alviverde. Foi um pequeno bando de vagabundos sem nenhum amor pelo futebol ou pelo seu time. O Coritiba é time grande e a cidade maravilhosa. A melhor para se viver neste país.

Mas como todo lugar neste planeta, tem nas suas ruas uma pequena parcela de malandros e bandidos.

Eles estavam justamente juntos na hora do presente do craque. Na hora e lugar errado. Apenas bandidos travestidos de torcedores.


O espírito iluminado de Hebe e o cara de pau do Nielson Nogueira Dias.
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Luiz Ceará

Foi um dia de muita alegria e também de extrema tristeza.

Pela manhã eu vi uma cena do enterro do corpo de Hebe Camargo. O espírito dela está vivo e sua mensagem é o que resta e permanece na terra. O nosso rastro, o que fizemos o que realizamos e o que pensamos sobre a vida. Isso fica.

Hebe um dia entrou como um furacão na sala da produção de seu programa no SBT onde eu trabalhava. Eu conversava com companheiros. Ela entrou e sorrindo muito me chamou pelo nome. ”Oi Ceará vamos falar sobre a Copa do Mundo no meu programa?” E fomos, eu, Osmar de Oliveira, Luiz Alfredo e acredito Orlando Duarte e Juarez Soares. Foi tão emocionante para este repórter e inesquecível, porque levei minha mãe até São Paulo, nos estúdios do SBT para ver o programa ao vivo. Eu disse a Hebe que ela, minha mãe, estava na platéia. Hebe, carinhosamente ofereceu flores para minha mãe. Hebe era assim, generosa.

Hebe era um espírito de luz espalhando luminosidade e alegria por este país. Inesquecível. Esta é a parte alegre do dia, em que comemoramos a alegria e o prazer de viver.

Mas o dia não acabou bem. Duas cenas extremamente tristes marcaram o esporte.

Primeira cena. Fim de jogo entre o São Paulo e o Coritiba. Lucas foi entregar sua camisa a uma fã e aí ocorreu o de sempre. Quase uma agressão física, palavrões, ódio. Uma cena comum nos estádios. A menina curitibana levou a camisa depois, porque foi levada não sei por quem até Lucas. Mas a marca da agressividade e a violência urbana que não cessa ficaram nas imagens da TV.

Segunda cena. O assoprador de apito Nielson Nogueira Dias viu Neymar levar porrada à vontade e nem ligou. Tudo bem que a fama de cai cai do jogador colabora para o mau humor dos assopradores pra com ele.

Mas o lance do jogo foi claro. Neymar arrancou da intermediária do Santos foi saindo da porradaria, driblando, e levou uma ultima de Elano. E o cara de pau do Nielson nada de apitar falta. Neymar reclamou e levou um amarelo. Depois levou falta de Pará e deu o troco. Errou, pisou no jogador do Grêmio. Foi expulso.

O tal de Nielson é um assoprador patético.

É isso.


Delegada Martha Rocha dá um tiro certo na guerra contra a violência no futebol.
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Luiz Ceará

Li esta manhã a coluna do companheiro Carlo Carcani no Correio Popular de Campinas e vou junto com ele.

Segunda-feira Marta Rocha, a chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro deu um exemplo do que se pode fazer de melhor com relação à baderna e violência patrocinadas pelas organizadas, digo, Torcidas Organizadas.

Aqui em São Paulo a PM vai pra cima, abaixa o pau, controla e depois leva todos os baderneiros para as Delegacias. Eles são autuados e vão pra rua receber os aplausos dos membros companheiros. Viram heróis dentro das organizadas.

No RJ também era assim até que a “Doutora” Marta Rocha entrou em ação. Ela disse indignada: “Eu não consigo conceber que alguém saia de seu Estado, venha para outro Estado e traga dentro do ônibus barras de ferro, porretes de madeira e caixa de pedras. Essas pessoas não tinham interesse em se divertir, Vieram para a pratica de uma conduta criminosa”.

E a Doutora Marta Rocha fez mais que tudo o que se fez até agora em relação á violência dentro e fora dos estádios

.Trinta e cinco torcedores de uma organizada do Corinthians foram presos no RJ e autuados em flagrante por formação de quadrilha, incitação à violência e corrupção de menores. Passaram a noite na Delegacia e pela manhã foram encaminhados a outros centros de detenção. No grupo havia algumas mulheres que tiveram tratamento igual. Ainda estão presos.

As brigas de torcidas foram incorporadas ao esporte, como se fizessem parte dele, do espetáculo de jornais e TVs. Prender efetivamente os arruaceiros e violentos, os que marcam guerra pela internet, os que matam em nome da fúria e do ódio não são torcedores de futebol. Não merecem tratamento diferenciado. Têm que ser tratados como formadores de quadrilha, por promover a violência e se menores estiverem participando, como corruptores de menores.

Em nome da lei. Esses não são torcedores.


Kaká náo precisa provar nada. Ele veio para quebrar o galho do treinador. Só isso.
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Luiz Ceará

Kaká foi convocado para enfrentar Iraque e Japão, dois amistosos da seleção.

Kaká não está jogando pelo Real Madri, mas “está treinando bem”, segundo Mano Menezes. Isso já é o suficiente?O que existe por trás desta convocação?

Quando se convoca como Mano convoca, sempre deixando duvidas nós temos a obrigação de comentar.

Jogar contra Iraque ou Japão não quer dizer nada. Isso é, para quem quer montar uma seleção de verdade, para preparar um time para uma Copa do Mundo.

Agora, para cumprir umas datas que foram vendidas a 1 milhão de dólares cada uma, para cumprir contratos de milhares de dólares em patrocínio, aí sim tem que se convocar Kaká, Neymar e até Robinho se for o caso.

Mano não está fazendo nada a não ser cumprir seus contratos, melhor, os da CBF com a empresa que manda nos amistosos ou no dinheiro do patrocícnio das datas FIFA.

Aí entra a força de marketing de se trazer de volta um Kaká. Muito menos do que ele representa para nossa seleção em termos de experiência, seriedade e talento que ele ainda tem, mas pelo que o seu nome pode oferecer.

Kaká não veio para provar nada, veio para quebrar um tremendo galho para Mano, que hoje tem uma enorme rejeição dentro da CBF e maior ainda no seio do torcedor.

Jogar contra Japão e Iraque não é nada, não acrescenta nada, não ajuda e não
une grupo nenhum. É balela.

Eu penso assim.

Tags : Kaká


Baresi na seleçao sub-20.
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Luiz Ceará

Andrés Sanches não gostou nada da notícia que este Blog deu de que Sergio Baresi seria o novo treinador da SU-20. Notícia que outros meios de comunicação também deram.

Ele não só desmentiu através de sua assessoria de imprensa em São Paulo, como está irritadíssimo.

Andrés disse através de sua assessoria que o novo treinador é outro profissional que está sendo sondado. Quase tudo fechado, acrescentou.

Andrés disse ainda que o ofício endereçado ao São Paulo não existe, o que contraria a informação dada ontem no Blog.

De duas uma. Andrés não gostou que o treinador escolhido fosse Baresi por ser do tricolor, time que ele não gosta. Ou ele realmente comeu bola. Não foi consultado.

Vamos ver como fica essa quebra de braço dentro da CBF. De qualquer forma, esse não é um bom negócio.


A Recopa Sul-Americana é do Peixe e a vaia é do Ronaldinho Gaucho.
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Luiz Ceará

A noite de ontem começou com a festa do Peixe no Pacaembu com mais de 28 mil torcedores. Neymar e Bruno Rodrigo marcaram no 2 a 0 contra a Universidad do Chile na conquista da Recopa Sul-Americana. O Peixe empatou no jogo de ida sem gols.

O detalhe: Neymar perdeu dois pênaltis. Um na ida e outro ontem. Mas valeu.

O Peixe é o Campeão da Recopa Sul- Americana.

A festa continuou. Festa no Engenhão com o golaço de voleio de Wagner Love. Uma pintura, de placa mesmo.

Antes de começar o jogo que tinha de um lado um quase lanterna, o Fla e de outro o quase líder Atlético Mineiro, Ronaldinho Gaucho experimentou uma lei da natureza que nunca pode ser esquecida.

A de causa e efeito. Fez tudo errado quando esteve no Flamengo, deitou e rolou se achando ao extremo. O efeito foi uma sonora vaia de mais de cinco minutos, um protesto justo de quem foi enganado. Falo do torcedor, o da galera, o Geraldino de Almeida, que aplaudiu e chorou de alegria na chegada e sofreu mais que cachorro que cai da mudança na partida.

Vamos pro jogo que teve além do gol de Love um Atlético-MG sem nehuma inspiração. Nenhum chute a gol e um Ronaldinho marcado pelos jogadores e pelo torcedor. Não deu pra ele.

No tempo final em 15 minutos dois gols. Um de Jô, um golaço logo de cara empatando o jogo e depois dos dez, Liedson também fez um belíssimo gol, de meio voleio à lá Bebeto. O Flamengo estava na frente e o jogo ficou nervoso.

O Atlético ficou com 10 em campo com a expulsão justa de Rever.

Foi só. Com esse resultado o Flamengo ficou em décimo lugar na classificação geral. O Atlético-MG continuou em segundo.

Tags : Santos