Luiz Ceara

Arquivo : julho 2012

A Libertadores ou o abismo.Vai Palmeiras.
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Luiz Ceará

Existem muitos mistérios entre o céu e a terra.

O Palmeiras tomou um sufoco do Coritiba no primeiro tempo e fez dois gols que hoje lhe dão vantagem na disputa do título da Copa do Brasil

E a Copa do Brasil coloca o Palmeiras na Libertadores do ano que vem.

É muito a se ganhar.

E um abismo na perda do título. Um profundo abismo.

E aí? Pergunta das mais ouvidas nas coletivas de imprensa, como se isso fosse pergunta.

Aí, se vencer o Palmeiras coloca Felipão na rota da Seleção Brasileira definitivamente. Ele passa de um nome sempre lembrado para um “preferido”, digamos assim.

A mágica conquista de hoje, se acontecer, muito se deverá a este senhor de cabelos brancos e bigode, cara de mau, mas piadista na intimidade. E famoso paizão de família.

Se vencer hoje o Palmeiras consagra de novo o estilo de seu treinador, que mesmo sem meia dúzia de jogadores, dois importantíssimos, vai a campo pra jogar com o regulamento e com a chamada transpiração mais que a inspiração.

Felipão acredita em heróis e na fé. Ele trabalha para que os dois compareçam em campo. Aí ele será Campeão de novo e o Palmeiras 12 anos depois da ultima conquista.

Tudo isso pode acontecer mesmo, porque no futebol é possível, mas terá que ser combinado com o Coritiba e sua fanática, bota fanática nisso, torcida.

E se perder? Faz um vôo cego no abismo verde. O Palmeiras e sua diretoria passaram nestes tempos por momentos delicados, vivem às turras o presidente e seus aliados e ex-aliados mais a oposição. O torcedor quer gritar campeão. Se o amigo somar tudo na derrota…

Quem viver verá.


Tite e Ney Franco. Os caras sabem do riscado.
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Luiz Ceará

Gunther Schweitzer da Central Globo de jornalismo escreveu aqui no Blog que o Boca vendeu a Copa Libertadores para o Timão.

Duas coisas. Uma,isso não aconteceu, é uma mentira sem fundamento. E a outra é que Gunther pode ser tudo, menos funcionário da Globo. Conheço a maioria e trabalhei com grande parte deles. Esse cara não existe lá.Ponto.

Mas o que eu quero dizer aqui é que ontem no Bem Amigos Tite deu sua formula de como marcar o Barcelona. Ele disse que o negócio é congestionar o meio campo, não deixar os caras tocarem. Aí eles têm obrigatoriamente que jogar pelas pontas. Como não têm um centroavante fixo, um Mário Gomes pra exemplificar melhor, vão dar com acara na água porque bola alçada na área não é o jogo deles. Como fez o Chelsea.

Ney Franco já foi mais claro. Disse que hoje nenhum clube do mundo tem força contra o Barça, muito menos os brasileiros. Eles vão passar vergonha contra o Barça, encerrou.

Duas declarações curiosas. Duas maneiras de jogar contra o Barcelona.

Uma, marcando o meio, obrigando o time catalão a jogar como não gosta e nem sabe. O negócio deles é tocar e tocar, envolver. Pode dar certo, não sei não.

A outra declaração, a o Ney Franco é ainda mais louca e curiosa, mesmo sabendo que ele já jogou contra a seleção de meninos da Espanha, aliás, um timaço e venceu. Passou apertado, colocou o time mais na frente, com mais atacantes e venceu. Pode ser uma saída.

Ney e Tite são caras que sabem do riscado, gente com muito futuro ainda no futebol. De classe, educação e fala mansa. Não precisa gritar pra se fazer entender. Pra completar o quarteto, vamos colocar o super Muricy e o Dorival Junior do Inter. Um time de primeira.

Muito legal o Bem Amigos, que nos mostra jornalistas experientes entrevistando gente do dia a dia. To cansado de coletiva com gente fazendo fofoca, acreditando que é entrevista.


Hoje Ganso é reserva de Oscar na Seleção e moeda de troca.Há que se preservar o craque.
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Luiz Ceará

Oscar o garoto do Inter vai para o Totenhan e Ganso para o Inter.

Oscar vai para o Chelsea e Ganso para O Inter.

Qual é a verdade? Para onde vai Oscar ou Ganso?

Na verdade, a notícia do Ganso já estava na boca do torcedor do Inter há um bom tempo. Diego Crumo chefe de redação do SBT de Porto Alegre já sabia. A reportada da Band de lá também. Mas notícia é assim mesmo.

De certo, para onde vão os dois jogadores, só no dia do contrato assinado. A empresa que tem os direitos sobre o Ganso, ou parte deles além do Santos tem sérios problemas internos. Sei de todos, são gravíssimos e não me cabe dizer. Não estão na área do esporte.

Então eles são meio que difíceis de negociar mesmo como diz o presidente do Santos. E ele está certo.

Paulo Henrique Ganso escolheu esta empresa, então é problema dele se sua carreira está sendo bem cuidada ou não.

Se ele acredita que ganha pouco pelo seu futebol e Neymar ganha muito mais, e ele acredita que joga a mesma coisa (eu acho que joga mais), tem que escolher melhores interlocutores.

Ou no Inter ele vai ganhar o mesmo que Neymar? Com o prontuário físico que ele tem, só se no Inter estão rasgando dinheiro. Se ele estivesse jogando o que eu tenho certeza que ele joga, e se não fosse um rato de DM, estaria no Barcelona.

Ganso é uma gota do divino, um fora de série, um milagre. Com saúde.

Hoje ele é apenas moeda de troca e reserva de Oscar na seleção Olímpica.


Todo mundo briga.De Anderson Silva aos amigos do Blog. Que beleza!
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Luiz Ceará

Domingo é dia de ler um bom jornal, exercício obrigatório, mas que fica mais agradável pela manhã, um bom café, um pedacinho de pão, uma fruta…

E hoje, manhã fria e chuva fina pra acompanhar.

Li tudo o que consegui sem me cansar. E depois vim para a tela do computador pra assistir à luta do Anderson Silva. O cara é um craque. Porque sabe fazer o que os jogadores de futebol e os levantadores de vôlei e ainda os armadores do basquete fazer. Ele dribla.

Deu um tombo no tal de Sonnen que deu dó. E tome porrada.

É uma pena a luta ser tão violenta em alguns momentos. Briga de rua com técnicas avançadas.

Anderson venceu e convidou o americano para um churrasco. Foi bem.

E eu aproveitei também hoje, para ler muitos comentários dos meus amigos do Blog, gente que ocupa seu tempo precioso em ler o que escrevo e ainda comentar.

E noto que os caras brigam entre si, mais do que comentam o que escrevo.

Acho isso muito legal, porque é uma troca de opiniões.Às vezes a pegada é maior, mas tudo bem,passa.

Tem um ou outro amigo que vem comigo, mas a maioria me critica.

Eu estou me acostumando ainda a superar tanta crítica, mas gosto de ler o que todos vocês escrevem.

E saibam que eu respeito muito suas opiniões.

Bom Domingo e à tarde depois dos jogos estaremos aqui.

Tags : Geral


Tem os profissionais e os malandros.
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Luiz Ceará

Tem clube que não brinca de fazer futebol. E tem aqueles que nem imaginam o que é fazer futebol.

Tem os profissionais e os sem noção.

Time profissional é como o Inter de Porto Alegre que trouxe um jogador do primeiro nível. Forlan é maduro profissional ao extremo e foi o melhor jogador da ultima Copa, a da África do Sul. O cara é talentoso.

Time profissional é como o Botafogo que perdendo Loco Abreu, o que foi uma burrice e aí não tem nada a ver com profissionalismo, e trouxe Seedorf, um cara do bem e um jogador de um talento incomum. Trouxe um reforço de peso. Ele foi recebido com carinho extremo pelo torcedor. Vai dar o troco em campo porque sabe o que fazer com a bola. Seedorf é só qualidade.

Time profissional é como o Corinthians foi nesta reta final da Libertadores. Por dentro tudo o que o time e o treinador precisavam para conquistar a Taça. Do lado de fora uma campanha para a torcida não sufocar, apenas pressionar o adversário, o que aconteceu de fato. Hoje na Folha de S.Paulo a reportagem de Luccas Reis e Marcel Rizzo mostra isso claramente.

É preciso que se faça justiça neste momento a um caboclo que trabalhou e muito pelo Timão. Com tudo o que um cara possa fazer pelo seu time de coração. Foi profissional, duro, macho, malandro, fez acordos com o Diabo e com Deus e deu à sua torcida seu maior sonho. Maior que a Libertadores e que o Campeonato Mundial que o clube já tem.

Andrés Sanches deu ao Corinthians seu estádio, sua casa, seu lar.

Tem gente profissional no esporte, mas tem muito babaca e amador com cara de pau e se achando.
Desculpem a sinceridade.


A vez de Ney Franco, o cara certo na hora certa.
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Luiz Ceará

Diz o ditado popular que quer muito fica sem. Mano Menezes cresceu o olho no trabalho dos meninos do Ney Franco e vai dirigir o time Olímpico. Isso não sai da minha cabeça porque foi Ney Franco quem treinou o time e classificou a seleção para a Olimpíada. Agora o Mano vai dirigir o time Olímpico em Londres. É justo?

Eu disse isso que está acima dia 9 de Maio deste ano. Eu estava sentindo cheiro de queimado.

Aconteceu. Na Folha de S. Paulo de hoje, caderno de Esporte, pagina D7, tem a matéria escrita por Bernardo Itri e Martín Fernandez. Ela explica que Andrés Sanches, o coordenador das categorias de base da CBF ficou irritado com a contratação pelo São Paulo do treinador Ney Franco, que respondia pelos times de base da casa.

O que está escrito aqui no Blog desde o dia 9 de Maio encaminha para este final.

Feliz para um cara competente ao extremo, Ney Franco. O cara certo na hora certa para o tricolor.

Infeliz para Mano que perdeu um grande profissional que poderia estar ao lado dele.

Pior mesmo para Andrés Sanches que não participou da decisão e nem foi consultado.

Vou repetir para Mano Menezes e Andrés: Quem quer muito, ou tudo sem nada oferecer, geralmente fica sem.

Se o time Olímpico não decolar eles perdem o emprego que pode ir para as mãos de Muricy Ramalho. Fala-se em Felipão. Ótima opção, mas ele está meio que queimadão por ser hoje um mega gerador de crises.

Tags : Olimpíada


A vez de Ney Franco, o cara certo na hora certa.
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Luiz Ceará

Diz o ditado popular que quer muito fica sem. Mano Menezes cresceu o olho no trabalho dos meninos do Ney Franco e vai dirigir o time Olímpico. Isso não sai da minha cabeça porque foi Ney Franco quem treinou o time e classificou a seleção para a Olimpíada. Agora o Mano vai dirigir o time Olímpico em Londres. É justo?

 

 

Eu disse isso que está acima dia 9 de Maio deste ano. Eu estava sentindo cheiro de queimado.

 

Aconteceu. Na Folha de S. Paulo de hoje, caderno de Esporte, pagina D7, tem a matéria escrita por Bernardo Itri e Martín Fernandez. Ela explica que Andrés Sanches, o coordenador das categorias de base da CBF ficou irritado com a contratação pelo São Paulo do treinador Ney Franco, que respondia pelos times de base da casa.

 

O que está escrito aqui no Blog desde o dia 9 de Maio encaminha para este final.

 

Feliz para um cara competente ao extremo, Ney Franco. O cara certo na hora certa para o tricolor.

 

Infeliz para Mano que perdeu um grande profissional que poderia estar ao lado dele.

 

Pior mesmo para Andrés Sanches que não participou da decisão e nem foi consultado.

 

Vou repetir para Mano Menezes e Andrés: Quem quer muito, ou tudo sem nada oferecer, geralmente fica sem.

 

Se o time Olímpico não decolar eles perdem o emprego que pode ir para as mãos de Muricy Ramalho. Fala-se em Felipão. Ótima opção, mas ele está meio que queimadão por ser hoje um mega gerador de crises.


Tragédia de Sarriá. Um dia sem explicação lógica.
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Luiz Ceará

Na Copa do Mundo da Espanha eu trabalhava na TV Globo. Não fui à Copa mas fiquei muito tempo com a seleção no Brasil. Era próximo de muitos jogadores, a maioria geniais e outros como Sócrates, Zico e Falcão gênios.

Ficamos sem Careca e Reinaldo.

Mas o time de Telê era algo que emocionava. O brasileiro não torcia por um time somente competitivo, mas para uma equipe que tinha alma, vibrava numa outra esfera do emocional de nós torcedores. Não tinha jornalista trabalhando com a seleção. Éramos torcedores. Sérios, corretos, profissionais, mas torcedores. Fãs.

Nós perdemos da Itália, um time bom, mas inferior ao nosso. Muito. Em crise, falido moralmente. O que aconteceu foi um desses momentos sem explicação.

Foi Paolo Rossi, o menino de ouro. Jogador comum, rápido, algo técnico. Bom de bola, mas comum. Ele estava ungido pelos deuses da bola. E fez o que fez.

Nunca chorei por futebol, embora seja um chorão nesta vida. Lágrima fácil. Me emociono com musica, teatro e mesmo lendo. Choro em filme e já chorei em novela de TV. Sou um cara comum.

E sabia que íamos vencer aquela Copa.

Mas perdemos e eu me lembro como se fosse hoje. Eu chorei muito por aquele time. De verdade. Eu amava alguns daqueles caras e ainda amo. Junior, Zico, Falcão, Serginho e Eder. Uma lástima.

Eu chorei por Telê, e me emociono hoje porque depois me tornei amigo dele.Falamos muito sobre aquele dia. Um dia sem explicação lógica.


O Boca já era. Salve o Corinthians, o Campeão dos Campeões.
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Luiz Ceará

Um sofrimento de 90 minutos.

Primeiros 15 minutos.
Times nervosos, meio campo congestionado. Nenhum dos dois times conseguiu aplicar 10% do que, com certeza, vieram fazer em campo.
Libertadores é assim mesmo. E o Boca é conhecido. Sabe parecer que não é disputa de nada, time nervoso com cara de calmo. Parece que não é com ele a conversa. Dá porrada embaixo e xinga encima. Precisava pelo menos um lance pra levantar a Fiel.

Chegamos aos 30 minutos.
De 15 a 30 minutos o Corinthians foi melhor. Mas errava passe fácil, não era o time que jogou na Bombonera. O Boca não rifava a bola e isso dificultava a vida do Timão. De novidade Sosa Silva no lugar de Orion, a troca de goleiros.

Chegamos aos 45 minutos.
Um melhor Timão que o Boca, procurando mais o gol, chutando de fora da área. Perigo foi sempre a bola no pé de Emerson.Quando o juiz colombiano encerrou os primeiros 45, ficou a certeza de que o Corinthians, se voltar para o segundo tempo um pouco melhor, menos nervoso e mais na dele, leva.

Vou pro segundo tempo, depois de um pedaço de pizza muito ruim e meio copo de leite gelado. É o que dá, o que me acalma. Na minha vizinhança uma sequência de churrascos, fogos e muita zoeira. Fui convidado, mas pra escrever fiquei quietinho de olho na TV.

Primeiros 15 minutos.
Riquelme veio comandando um que se chama “vamos fazer nosso pior”, ou seja, não jogar bola, irritar, deixar o jogo lento.
Não deu certo. Depois de bater feio, fazer faltas e catimbar à vontade o Boca se deu mal. Ele mesmo, Roman Riquelme fez falta em Danilo perto do banco do timão. Ouviu um “fala muito” do Tite e viu sua falta virar um gol. Alex meteu a bola na área e num toque de Danilo ela sobrou pra Emerson. Ele bateu forte na saída do goleirão.
O Pacaembu veio abaixo e a minha vizinhança enlouqueceu no 1 a 0.

Viramos 15 e vamos para os próximos 15, fazendo 30 do segundo tempo e o Pacaembu não para, não para de cantar. Um show pra se ver e ouvir eternamente dentro dos nossos corações. O Corinthians encontra seu equilíbrio e domina. Precisa ficar assim até o final, vamos ver.

Vinte e sete Schiavi erra o passe. Emerson toma a bola e dispara para deixar o zagueiro Caruso pra trás e fazer o segundo gol, o do título mais importante da história do Corinthians.
Emerson, o mister Corinthians, o maior jogador das duas finais.

Vamos para os 15 minutos finais.

Foi de roubadas de bola e muitas provocações entre os jogadores. Emerson e Caruso por pouco não se pegaram.
Mas o Boca estava na lona. Sem força, sem moral para reagir. Isso eu não tinha visto de um time tantas vezes campeão.
Nestes minutos finais o Corinthians anulou o Boca, foi frio, calculista, raçudo,a cara da Zona Leste, como eles gostam de dizer.
Eu prefiro dizer pessoalmente que o Timão foi a cara do Tite, este sim o grande responsável pela performance vencedora de sua equipe.
O Juiz apitou o final do jogo, já era, é festa, festa e festa.

Salve o Corinthians, o Campeão dos Campeões, agora também o maior da América, e invicto. A Libertadores já era.

Adeus Boca,gora é o Chelsea.


Um time só se livra do Boca depois do apito final.
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Luiz Ceará

O que seria do preto e branco se todos gostassem do amarelo e azul?
Ou do verde e branco?
Ou do vermelho e preto?
Ou do vermelho preto e branco?

É… hoje é dia de gostar ou não do preto e branco. Tem lá um vermelhinho no escudo, mas é preto e branco.

É Coríntia, mano!

A voz que grita no país do futebol.

Engasgada competição que é um desejo de mais de cem anos.

O Corinthians quer conquistar seu maior sonho. Quer dormir e acordar amanhã Campeão da Libertadores.

Tem um jogo pela frente com a maior carne de pescoço da América do Sul.

O Boca que já sentiu esse gosto doce seis vezes em sua história. Time de massa como o Corinthians, guerreiro, duro de vencer.

Que não se iluda o torcedor.

Vencer Boca é saber que eles lutam até o juiz apitar o final do jogo.

Um time só se livra do Boca dessa forma. Esperando o juiz apitar o final.

Essa é a parada.