Luiz Ceara

A vida segue e é mais importante que vencer no esporte.
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Luiz Ceará

A enfermidade é um conflito entre a personalidade e a alma.
O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a “criança interna” tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
Os joelhos doem quando o orgulho não se dobra.
O câncer mata quando não se perdoa e/ou cansa de viver.
E as dores caladas? Como falam em nosso corpo?
A enfermidade não é má, ela avisa quando erramos a direção.
O caminho para a felicidade não é reto, existem curvas chamadas Equívocos, existem semáforos chamados Amigos, luzes de precaução chamadas Família, e ajudará muito ter no caminho uma peça de reposição chamada Decisão, um potente motor chamado Amor, um bom seguro chamado FÉ, abundante combustível chamado Paciência.
Mas principalmente um maravilhoso Condutor chamado DEUS, ou como O queiram chamar.

Tenham todos os que esta semana se preparam para a batalha do Paulistão momentos de reflexão. A maior vitória será a de dentro. Um apenas vai sorrir muito, mas todos poderão se sentir vitoriosos.

Para os que ficaram pelo caminho é bom ler o que está escrito acima, mas é fundamental praticar. A vida segue e no esporte chamado futebol temos milhares de exemplos de superação. Viver do esporte é superar. Boa semana a todos.

Tags : Paulistão


O Paulistão não emociona? Perguntem para Lusa.
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Luiz Ceará

Foi uma tarde emocionante.

Dizem que o Paulistão não vale nada. Imagino se valesse alguma coisa.

Para os colegas que não gostam do Paulistão meu respeito. Eu amo os estaduais. Cresci assim, ouvindo no rádio e vendo na TV. E ia aos estádios. É lindo mesmo. Ficou meio manjado porque as Federações apequenaram os que não eram grandes. Hoje ainda tem esse bando de malandros, não todos, empresários do futebol. Os caras são uma várzea.

Mas o que aconteceu na rodada de ontem é a cara do Campeonato.

Ultima rodada. O jogo do Palmeiras era uma barbada. Foi?Agora tem o Guarani de novo em Campinas. Uma parada federal. De um lado um time acertadíssimo e de outro um que não sabe o que quer ser.

O São Paulo venceu o Linense?

O Corinthians foi com o terceiro time a Campinas e soube usar a crise da Ponte. Um time que perdeu a identidade. Vai conseguir voltar a ser a Ponte em uma semana e encontrar força para bater o seguro Timão?

Se o Santos não passar pelo Mogi Mirim vai ter Festa no Interior. Eu duvido do time do Rivaldo, mas é porque o Santos é o mais talentoso time do Brasil hoje.

E tem o São Paulo e Bragantino. Cuidado São Paulo. O Bragantino é franco atirador a partir de hoje. Não tem nenhuma responsabilidade mais neste Campeonato. Já chegou. Vencer o tricolor é uma adorável aventura.

E o Paulistão não é legal? Emocionante?

Perguntem para a Lusa.

Tags : Paulistão


Eu tinha 13 anos e vi o Santos ser Campeão do Mundo. Eu era feliz, e sabia.
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Luiz Ceará

Gilmar, Ismael, Mauro Haroldo e Dalmo. Lima e Mengalvio. Dorval, Coutinho Almir e Pepe. Esse time foi responsável por eu ter umas das noites mais felizes destes 61 anos em que estou aqui na terra.

Eu tinha 13 anos e amava musica e futebol, não sei em que proporção para um ou outro, mas era assim. Futebol era o Santos por causa de Pelé, Pepe, Mengalvio, Coutinho e Gilmar. Eu amava Gilmar. E musica porque eu sintonizava no rádio da minha casa, enorme radio, a Radio Nacional do Rio de Janeiro. Ouvia aos sábados o programa de Cesar de Alencar. E durante a semana, as novelas das seis da tarde com minha mãe, dona Maria. Minha preferida era As Aventuras do Anjo.

Jogava bola e estudava pouco. Apanhava de vara para voltar pra casa depois do futebol. Rua de terra batida, árvores para subir e ver de longe os jatos pousando em Viracopos.

Naquele ano de 63 o Santos foi Campeão da Copa Intercontinental, hoje correspondendo a Campeão do Mundo em pleno Maracanã com mais de 120 mil torcedores fanáticos por aquele time. Eram torcedores de todos os times do Rio, mais os santistas. O país era santista naquela noite. Foram na verdade dois jogos, um 4 a 2 com muita chuva e a decisão com um gol de Dalmo. O 1 a 0 que eu nunca vou esquecer.

Teve o jogo da chuva com os gols de Pepe. O Santos virou um 2 a 0 com um futebol maravilhoso e uma raça para ninguém dizer que o maior time do planeta era só bola pra cá e pra lá, dribles e outras cositas mas. Era um timaço, o melhor futebol que eu já vi jogarem.

Mas eu não escrevi para falar de bola, que pouco entendo. Escrevi para dizer que o Santos de Pelé e naquela noite chuvosa, de Almir Pernambuquinho me encantou, me fez feliz e me mostrou um futebol que me dá parâmetro para saber quem joga e quem não joga.

Santos, que você seja feliz no dia de hoje como fez a felicidade de milhões de meninos de 13 anos como eu, hoje sessentões apaixonados por bola.

Tags : Santos


Flamengo. O santo que me protege é o mesmo que vai me castigar.
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Luiz Ceará

Sexta-feira 13, dizem é coisa do diabo. Não acredito nisso porque jogo do outro lado. Converso com Jesus através de Jorge, o Cavaleiro da Capadócia. E Jorge está me dizendo que tudo foi feito ontem para o Flamengo vencer.

E venceu. Ocorre que o Emelec também tem lá seus santos protetores que ontem estavam de plantão. E que santos são esses? Não sei, mas gostaria de saber para dar um reforço aqui para o repórter. Os caras venceram na bacia das almas e se classificaram. O Flamengo ficou fora da Libertadores de forma precoce.

Precoce, mas não injusta. Não jogou na Libertadores deste ano para se classificar. Não correspondeu, não foi o Flamengo que a nação rubro negra está acostumada a ver.

Errar é humano e o Flamengo errou muito durante o percurso. Não pode agora persistir no erro. Na Gávea a cabeça que está na guilhotina é a da presidente do clube, a ex-nadadora Patrícia Amorim, competente e boa pessoa. Mas é uma presidente à altura do Flamengo? Isso quem vai dizer é o torcedor e os que têm direito a voto na eleição que vem por aí. No mundo da bola é assim mesmo que acontece. Uma cabeça tem que cair num clube com a importância e a ebulição do Flamengo.

Quanto a papai Joel, ele saiu com uma explicação que deu o mote para este post. Falou o seguinte: ''É difícil falar qualquer coisa agora. Eu nunca tinha participado de uma situação como essa. Em cinco minutos, mudamos nossa classificação três vezes. Coisas incríveis aconteceram com esse grupo. Não é possível. A equipe menos cotada por todos acabou se classificando. Não são apenas resultados que eles [Emelec] construíram, mas coisas que os outros times deixaram de fazer. Só os deuses do futebol podem explicar'', completou.

Se você não leva a sério o que tem que fazer com seriedade na hora do trabalho, as metas não são alcançadas. Aí não dá para reclamar o leite derramado.

Já dizia o filósofo Renato Silva ao pé de seu Jorge. “O santo que me protege é o mesmo que vai me castigar”.


A resposta da Ponte Preta. Sergio Carnielle quer voltar ao comando do clube.
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Luiz Ceará

Passei o dia hoje ao telefone procurando saber sobre a situação da venda do Estádio da Macaca. Tá tudo mais que parado, porque a GAFISA, empresa que estava no negócio praticamente está fora.

Hoje eu ouvi o presidente em exercício da Ponte Preta Marcio Della Volpe sobre as informações de ontem aqui do Blog.

Sobre a nova Arena, Marcio Della Volpe disse que: “Se for um bom negócio a Ponte Preta negocia. Se a Arena gerar recursos suficientes, der lucro, o Sergio Carnielli pode negociar com o clube o dinheiro que ele colocou. Isso no futuro. Sergio Carnielli não conta com esse dinheiro”, disse o presidente Marcio Della Volpe. Ele continua:” Se o Sergio não tivesse colocado dinheiro do bolso, a Ponte Preta estava falida. Parte das receitas de hoje ainda são usadas para pagar passivos do passado de 97 até 2006. O balancete será publicado amanhã e vai mostrar que Sergio Carnielli colocou 83 milhões do bolso. Vamos refazer a auditoria que está sendo contestada. Ela foi feita pela Assessora Auditoria e Contabilidade que tinha como associado Wanderlei Araujo, membro do Conselho da Ponte. Isso é ilegal segundo o estatuto do clube.Isso já está sendo feito, vamos deixar tudo claro.”

Marcio Della Volpe enxerga um movimento de oposição nas informações do Blog de ontem. Ele diz que: “A oposição não quer Sergio Carnielli à frente da Ponte Preta. O grupo que é encabeçado por gente como Lauro de Moraes Filho e Marco Antonio Eberlin, que foi vice de futebol da Ponte é que acreditam que Sergio Carnielli quer sair, entregar a chave do Estádio. Isso não vai acontecer, ele quer voltar, não quer sair, está numa grande batalha para voltar à frente da presidência.”

Hoje é isso, amanhã tem mais.


Sobre a venda do Estádio da Ponte. Resposta a Sergio Carnielli.
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Luiz Ceará

A notícia do Blog de ontem teve a repercussão esperada no meio de torcedores, dirigentes e ex-dirigentes da Ponte Preta na cidade de Campinas.

Hoje eu procurei o presidente em exercício da Ponte Preta, Marcio De La Volpe para falar sobre o assunto, enfim, para me dar mais informações. Ele não me atendeu. O amigo que fez a ponte entre este repórter e Marcio De La Volpe, já que não consegui pelos canais naturais como o telefone do Estádio Moisés Lucarelli, me disse que falou com Sergio Carnielli.

Conversando com meu amigo, Sergio desmentiu as informações deste Blog. “Eu jamais entregaria a chave do estádio para o Lauro Moraes” disse ele. Sergio disse ainda que eu deva contar aqui no Blog quem foi a fonte que me informou, mesmo sabendo, porque eu trabalhei com ele, que eu jamais faria isso. E me pediu para desmentir tudo, sem o que eu seria processado judicialmente.

Primeiro eu não sou mentiroso, fui informado, segundo não temo a justiça, terceiro não dou a fonte e nenhum jornalista decente daria.

Quero deixar claro aqui que não tenho e nunca tive nenhum problema ou inimizade com Carnielli, até porque sempre fui admirador de seu trabalho. Apenas estou informando fatos e pedindo soluções para questões do futebol, que é meu trabalho. Gosto pessoalmente de todos os funcionários com quem trabalhei na Ponte Preta, inclusive e especialmente do Sergio, de quem ganhei um litro de grappa italiana no nosso primeiro encontro, no dia em que o conheci pessoalmente na casa dele,através de um amigo comum, o King.

Carnielli, não existe um único motivo pelo qual eu queira lhe fazer mal. Nosso amigo comum que falou com você esta manhã me disse que você acredita que duas pessoas teriam me contado sobre a reunião. Dois desafetos. A fonte não foi essa. Existe uma terceira pessoa, e não fique preocupado porque ela lhe respeita.

E por ultimo, se a imprensa de Campinas não noticiou a reunião, foi porque não lhe interessou o assunto. Entre os quase 50 participantes havia mais de um jornalista/radialista presente.

À tarde falo mais.


Sergio Carniélli quer vender o Estádio da Ponte Preta. Ele cobra dívida pessoal de120 milhões.
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Luiz Ceará

Sergio Carnielli é um empresário que veio de baixo. Funcionário de uma empresa que fabricava armações de óculos ele se tornou o dono de uma das três maiores indústrias do ramo no mundo. Um milionário que ama futebol. Mais um.

Pegou a Ponte Preta há 16 anos e está lá, sem ganhar um único titulo, mas fazendo um trabalho que manteve a Macaca na elite ou quase lá, fazendo alguns jogadores da base e montando bons times.

Sergio Carnielli é um homem simples, bom de coração, isso eu posso dizer porque trabalhei com ele dois anos como Assessor de Imprensa da Ponte Preta. Foi correto comigo.

O problema é que ele quer deixar a Ponte Preta. Pegar o boné, sair do negócio da bola, mas quer também o ressarcimento de 120 milhões de reais que diz, a Ponte Preta deve a ele. Mandou fazer uma auditoria e quer a grana. A solução que ele vê para que isso ocorra é vender o Moisés Lucarelli. A Ponte vende o estádio, paga o empresário e toca a vida. Isso representa jogar num estádio emprestado pela Prefeitura de Jaguariúna daqui pra frente.

Esta semana, cerca de 50 pontepretanos entre empresários, conselheiros, antigos dirigentes e ex-presidentes da Ponte liderados pelo ex-presidente Lauro de Moraes Filho se reuniram para avaliar a situação.

Eles possuem documentos de uma centena de fatos ocorridos nestes anos que prova, segundo uma fonte que estava na reunião, que a Macaca não deve a Carnielli. Mais, que ele quer dar uma espécie de golpe na velha Macaca.

A situação é insustentável e esses papéis podem cair nas mãos do Ministério Público. Vem coisa grossa por aí.

Sergio Carnielli quer deixar a Ponte Preta, entregar a chave para Lauro de Mores Filho, para que ele possa administrar daqui pra frente. E fazer um acordo.

Marcio Del La Volpe, o atual mandatário da Macaca não quer entregar o chamado “ouro”.

Tem lama grossa para ser mexida pelo Ministério Publico e por uma auditoria confiável. Tem trabalho para o GAECO e para a Polícia Federal. Tem muita coisa errada, e uma investigação deve ser o início da solução.
Mas é preciso coragem. Quem tem?Com a palavra o Ministério Público.


José Maria Marin “meteu um louco”.
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Luiz Ceará

José Maria Marin dá de dez a zero em disfarçar situações difíceis, em qualquer um de nós. O presidente da CBF é político experiente, matreiro e não chegou pra sentar naquela cadeira de alegre que é. Sentou porque esperou a hora certa.

Para os que pensam saber muito, ele deu um baile. E aqui não estou dizendo que ele é um cara certinho. Apenas que ele sabe dançar conforme a musica. Leva com ele bons treinadores, como o presidente da FPF Marco Polo Del Nero. Marin não deixou pergunta a ser respondida ontem na coletiva.

Em determinados momentos como diria meu filho Estevão, que hoje faz 23 anos, “meteu um louco”, expressão usada que significa o ''migué'' no futebol, ou para ficar bem claro o “ como? não entendi direito”, que o cara diz somente para pensar no que falar. Meu amigo Zeza Amaral contava histórias de abdução. Você perguntava se ele já tinha ido a Marte ou Plutão, qualquer planeta, e ele respondia: ”como?”. Aí ele estava pensando na resposta, que, invariavelmente era uma história inventada de vinte minutos. Marin é assim.

Por isso convidou a presidente do Flamengo para chefiar a delegação feminina nas Olimpíadas. Não é pra ela ir. É pra ser convidada. Se ela for, ele ganha. Mandou uma mulher dirigente, inovou. Se ela não for, o Flamengo é o culpado.

No futebol masculino é outra parada. Ele chamou o presidente da Federação Catarinense de Futebol Delfim Peixoto para ser o chefe da delegação. Neste caso, é para mostrar a Andrés Sanches quem tem a caneta na mão.

“Para Mano Menezes, que ainda não tem um time titular, ele mandou um recado ainda mais direto e até certo ponto, rude.” O futuro a Deus pertence.”

Na pratica isso quer dizer que se não ganhar o ouro está fora.


Porque o Palmeiras perdeu e o Guarani venceu.
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Luiz Ceará

Ontem Juarez Soares, comentarista da Metropolitana FM/Campinas, no jogo entre o Palmeiras e o Guarani matou a pau logo de cara.

“Ele disse no momento da contusão de Wesley:” Há males que vem para o bem. Com Maikon Leite em campo, Felipão vai consertar o erro na escalação”.

Não que Wesley estivesse mal em campo, pelo contrário, é ele o cara que tem que correr para Marcos Assunção brilhar, mas o time tinha gente demais no meio campo, e somente Barcos na frente contra um time que viria pra cima porque fez isso o campeonato inteiro, dentro de fora de casa.

Longe de ser um timaço, o Guarani tem a qualidade de Vadão no comando, treinador que trouxe jogadores certos para as posições carentes de um time médio. Longe de ser grande, o Guarani é bem montado e guerreiro. Distante de ser brilhante é eficiente e não teme nenhum time grande de São Paulo.

Cada jogador do Guarani sabe o que tem que fazer em campo. É isso, obediente taticamente, o que lhe dá a qualidade que outros times não têm.

O Palmeiras é a cara de Felipão. Está a cara de seu treinador. Guerreiro e compacto. Algo brilhante nas jogadas paradas e nas faltas onde tem o melhor de todos os batedores. Aliás, ontem Juarez Soares disse mais uma coisa em que eu acredito e vou com ele até o fim. Quem no mundo da bola, aqui ou fora daqui bate na bola como Assunção?Ele é o melhor do mundo em faltas e bolas paradas. A única jogada mortal do Palmeiras. E que ontem não funcionou. Porque o Guarani sabia disso e procurou não dar bobeira, não matar qualquer jogada perto da área. Obvio.

Noves fora tirado, 3 a 1 com respeito pelo bugre. No mata mata é outra história. E mais. Não adianta pedirem a cabeça do Felipão. Esse pedido passa muito perto do ridículo.


Juiz de futebol.Se acerta é obrigação, se erra, é pau nele.
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Luiz Ceará

Tenho lido aqui e ali, nos jornais e também nos blogs todos, além de programas de TV, notícias sobre arbitragem.

E muitos jornalistas gostariam que houvesse mais comentários sobre o jogo que sobre arbitragem. Na verdade essa discussão sempre existiu. Antigamente só comentaristas sentavam o pau nos apitadores. Sem dó. Hoje há comentários mais técnicos, porque muita gente já leu o livro das regras.

Os caras são ruins ou mal intencionados?

Acredito que hoje eles sabem da sua importância e mais que isso, que existem câmeras de TV distribuídas pelo campo inteiro. Aí tem duas coisas. E o cara pensa nas duas, eu não tenho duvida.

Primeiro em arrebentar no jogo, não, arrebentar o jogo. Não cometer erros. Segundo em, se tudo der certo, saírem de campo como estrelas. Eles sabem que uma boa atuação dá mídia, o cara é elogiado. Tapinhas nas costas dos jogadores, dirigentes, sorrisos e entrevistas positivas. Estrelato. Quem não gosta?Eles até choram por uma câmera e uma foto. Árbitros são humanos com muita, mas muita vontade de aparecer.

Se tudo dá certo, o cara é o máximo. Rigoroso, conhecedor, disciplinador, juiz categoria FIFA. Mas se o de preto for um Wagner dos Santos Rosa, que apitou Vasco e Flamengo, vira notícia ruim. Péssimo árbitro, não deveria entrar em campo e por aí a fora.

A verdade dos fatos? Hoje eles não são mais 3 pessoas, 1 juiz e dois bandeiras. Tem mais 1 árbitro ao lado de cada gol, 2 bandeiras e 1 juiz. E um representante e mais um reserva. Um time, na verdade, de 7. Por quê? Porque tem muita gente vendo através das mais de dez câmeras colocadas em pontos estratégicos dentro do estádio, olhando o que ele vai fazer. Cada centímetro do campo. É isso, nada mais. Tanto aparato é bom pra quem está em casa e estressante para quem tem o apito na boca.

Por isso se fala tanto dele. De minha parte, digo que errar é humano, mas persistir no erro, burrice. E fica um conselho, baseado nos pensamentos do filosofo Renato Silva: “ Olho vivo, que barata viva não atravessa galinheiro”.

Tags : Árbitros