Bom dia amigos do Blog. Apenas quero falar de coisas rápidas, como por exemplo, as arrancadas de Messi.

Arrancou pouco depois do meio campo e meteu a bola calminha, por cima do goleiro. E arrancou da garganta do torcedor do Barça mais outros quatro gritos de gol depois desse.

O torcedor do Santos viu as arrancadas de Neymar ontem. O torcedor do Inter também viu, e o mundo vai ver hoje porque os gols das arrancadas vão passar em todos os programas esportivos do planeta.

O que foi aquilo mostrado na TV? Um zagueiro correndo atrás do Neymar, forte e rápido. Não fez falta, não deu porrada, apenas tentou arrancar a bola dos pés do atacante. Nota mil para a defesa do Inter. Um leve toque e a beleza do futebol seria jogada na grama. O atacante com dor e o gol maravilhoso perdido. Apenas alguns segundos do melhor que temos hoje, e não seriam vistos. Nota 10 para quem sabe jogar bola. E o Inter sabe.

Falando em arrancadas e perseguindo o tema, temos o Timão que arrancou gritos de sua torcida. Eles foram de incentivo porque o time é guerreiro e seguro. Fez dois gols e mostrou um Danilo como tem que ser visto, e eu já falei isso aqui no Blog. Ele cadencia o time e dá qualidade. E faz gols. E é o capitão hoje. Justo.

E a maior arrancada do dia incrível de futebol ontem foi do Flusão. Fez o que poucos fizeram. Se não estou enganado o Santos o Flamengo e Remo ou Paissandu. Vencer na Bombonera. A Bombonera tem um som que é só dela. Abate o adversário do Boca. Diminui sua força, esgota o ânimo. Dá a impressão de que você não vai conseguir.

O Flu não só conseguiu calar a Bombonera, como fez se ouvir o grito de sua torcida. Show.

E pra finalizar quero arrancar aplausos de todos os amigos do Blog para nossas mulheres maravilhosas. Nossas mães, esposas, irmãs, filhas e amigas.
Nossas companheiras de trabalho, todas que encontramos pelo caminho. Feliz dia das mulheres.

Neste exato momento em que escrevo, a minha está passando roupa. Eu estou vendo isso com muito orgulho e amor. Hoje ela levantou, tomou café, leu jornais, acessou a internet, sorriu pra mim, falou pouco como de costume e está lá, cuidando de nós aqui da casa, três homens.

Ninguém cuida de três homens impunemente. Tem que ser maravilhosa.

Messi fez cinco dos sete gols do Barcelona contra o Leverkusen. Fácil né? Não, não é fácil fazer sete gols num jogo da Liga dos Campeões. Não, não é mole como pareceu.

Meu querido amigo Mauro Beting disse no início do jogo que o Barça estava meio que mal, errando passes e que o Leverkusen estava marcando muito bem. Tudo corretíssimo e eu estava com ele. Falei comigo mesmo que seria jogo de um a zero, empate, coisa difícil. E estava difícil, eu juro.

Errei feio.

O Barcelona estava na dele, minando a paciência do adversário. Toca aqui, volta, arredonda, toca pra lá. E assim vai. Saiu o primeiro num toque por cima do goleiro. O segundo e o terceiro, magicamente foram da mesma maneira. Gols com a marca Messi de qualidade. Sem chutão, fora do alcance do goleiro.

Quando o Leverkusen acordou tava levando um balaio de sete a zero. E fez um golzinho, aliás, golaço no final. Foi aplaudido.

O que dizer?

O Barcelona é o mesmo. Invencível.

E Lionel Messi?

É melhor que Maradona!

Temos que repudiar qualquer tipo de racismo, ou mesmo a injúria, como disse o amigo do Blog no comentário correto. E o preconceito.Leio tudo o que me mandam, o que chega à minha pagina. Sei que é muito mais porque amigos de perto me dizem que comentam e que não sai. Na verdade não sai tudo e eu entendo que seria muito mesmo.

No vídeo já foram mais de três mil pessoas. Fico feliz.

Mas aviso que vou continuar como sempre fui. Falo mesmo, e é por isso que o amigo assiste ou lê. Aqui não vai ter conversa fiada ou meia palavra.

Errar o comentário, exagerar, faz parte. O que eu não vou ficar é sentado no muro.

Como diria o falecido Collor, doela a quem doela.

Racismo ou injúria, o que parte da torcida da Lazio fez, foi errado, feio, ridículo aos olhares do mundo. Ou não?Não é a torcida toda, mas é ela. Os caras fazem parte dela.Pensam como a maioria, senão seriam repudiados. E não foram.

E mais. A Lazio é um timinho de Roma. Quem manda é a Roma, não a Lazio. E se ganhou algo expressivo, a Inter de Limeira foi campeã Paulista e o Bragantino também. O Guarani foi Campeão Brasileiro.

E nenhum desses times que eu respeito, tem torcedores racistas. Nunca vi isso em jogos desses times. Não saiu em nenhum jornal do mundo ou TV que eu me lembre. E não são timinhos, são do mesmo tamanho da Lazio.

Timinho não é o tamanho, é ser pequeno na cabeça, na base de sua construção. A Lazio em questão é fascista na sua base.

É timinho e mais tarde tem vídeo. É isso.

Clique para asistir ao vídeo

Só estou escrevendo para avisar aos amigos do Blog que agora vou de vídeo também. Ontem eu postei errado, mas hoje vai dar certo porque coloquei meu filho João na fita. Eu, como vocês sabem já to véio pra mexer na internet.

Então contratei João Antonio, 14 anos, quase quinze, pra fazer o serviço.

Fica assim: eu lanço e ele corre. Eu pego a bola e olho pros lados. Tem marcação? Ele corre pra mim, marca, se arrebenta. Falta. Eu bato e corro pra galera. Ele fica só pulando encima, comemorando.

Daqui a pouco védeo. Vou esculhambar esse negócio de racismo na Itália. País velho, já deveria ser mais maduro. Em vez disso, tem ranço, gente que está na idade da pedra. País velho é isso. Fede pizza estragada. Mas não é o país inteiro e nem o povo italiano. São apenas gentinha pequena que frequenta a torcida da Lazio, time sem expressão nenhuma no mundo da bola.

Daqui a pouco continuamos no vídeo.

O Neto tá certo. Tite poderia ter colocado Jorge Henrique na direita, Douglas na meia e Alex enfiado no ataque.

Quando a gente joga contra um time como o do Santos, tem que pensar algo mais. Pensar não só em não tomar gols, prioridade do Tite, mas também em fazer muitos gols, como tem que jogar um time do tamanho do Corinthians.

O resultado de quem pensa muito em se defender é simples. Toma gol, mais cedo ou mais tarde. E o Santos, que veio com seu time principal para treinar de verdade para a Libertadores e para o Octogonal final do Paulistão, se deu bem.

Como numa mesa de bilhar, Ganso deu um tapa na bola, como se tivesse um taco mão e não uma chuteira nos pés. Deixa um jogador como ele livre para tocar é suicídio.

Hoje pela manhã eu postei um vídeo, meu primeiro. Não sei se fiz certo. A verdade é que era só clicar em cima do título Santos x Corinthians para assistir. Eu disse pela manhã o que aconteceu à tarde. É só clicar para confirmar.

Eu sou adivinho? Um super comentarista? Nada disso. Sou igual a você que está lendo neste minuto. Acompanho a bola. É simples.

Repito. Se o amigo enxerga um pouquinho como eu, e viu o jogo nas duas TVs, um pouco em uma e um tiquinho em outra, sabe… O Neto tá certo. Porque sabe muito.

Hoje é sexta-feira, dia de tomar uma com Maurício da Brumas, meu chapa e amigo de fé. E amanhã eu faço uma palestra para 600 funcionários da Itaipava em Indaiatuba. Vou falar sobre equipe, trabalho de equipe se me entende o amigo do Blog.

Qualquer repórter de TV que se preze sabe que não faz nada sozinho. Ele aparece na tela, fala o que interessa ou o que quer. Você aí em casa observa, aprende com as informações, mas fica também indignado com as coisas que não gostou. Opiniões em geral.

Atrás do repórter tem um outro repórter, o cinematográfico, que chamamos erradamente de câmera e um assistente. Eu trabalhei com feras sempre. Tive sorte. Comecei com Reinaldo Cabrera, meu mestre, na TV Globo. A primeira vez que saí com ele e seus um metro e sessenta de altura, fomos ao Ibirapuera fazer uma matéria com a Seleção de Basquete masculino. Eu, tremendo, caipira de Campinas não acreditava no que estava vendo. Ele chegou, câmera de filme no ombro, e chamou Ubiratan, o Bira, uma lenda do basquete, e disse com sua voz meio rouca: “Bira, vem falar aqui com o caipira”. Bira veio e eu aprendi que teria que respeitar esses caras experientes, e que teria que ter a intimidade profissional com os atletas, sem a qual eles passam batidos, não te atendem.

Cabreira, Ivanzinho, que até hoje trabalha na Band, Quincas com quem eu fiz minha primeira reportagem para o Jornal Nacional, Marcelão, Rocha, Rógero Antonio e meu compadre querido Javier Malavasi me ensinaram a ser humilde e homem nas ruas. E tem o Môsca e o Bartolomeu Clemente, que eu vi chegarem de Recife para se tornarem lendas na Globo.

Adauto Nascimento e Ivanzinho me ensinaram a ser malandro e a enxergar através das imagens.

E nos últimos dois anos trabalhei com uma dupla de verdade. Antonio Batista, o Babá, o melhor de todos assistentes de TV e meu amigo, e o repórter cinematográfico Alexandre Ribeiro, o Cabeça, que sabia pra onde eu ia virar, com quem eu ia falar e adivinhava meus pensamentos.Fora do ar, somos, ainda, amigos de verdade. Ao final do trabalho, todos os dias eu agradecia os dois pelo esforço e pela dedicação.

Eu chamo isso de equipe de televisão. É sobre esse amor ao trabalho, dedicação e respeito que eu vou falar amanhã para os funcionários da cervejaria.

Este post é também para eu me lembrar de quem me ensinou a trabalhar. Uma homenagem sincera aos meus professores da rua, o melhor lugar para um repórter viver sua vida profissional. Estou fora da TV, e preciso me exercitar. Por isso escrevo sobre meu trabalho também, pra não esquecer de onde vim.

Isso se chama equipe.

Etenildo
40 minutos atrás
Quem deveria ter ficado ofendido era o macaco, ao ser comparado com um ser humano. Nuca vi macacos praticando genocídios, poluindo o meio ambiente etc.

Resposta

Etenildo meu amigo, você matou a pau. Quem deveria ter ficado ofendido era o macaco.

Pelo número de comentários do post deste repórter sobre um assunto de tal interesse, eu acredito mesmo que ele tem pouco interesse pras pessoas. Uma pena, não deveria ser assim.

A notícia do chinês no timão, o Zizão, que não vai jogar que não vai ser titular e que vai ficar treinando até cansar – e como é difícil cansar um chinês num treino – foi muito mais interessante para os leitores de Blog.

Fico com o comentário do Etenildo, embora eu saiba que a equipe do Vivo/Minas já se pronunciou repudiando a ação da torcedora.

Ela,a torcedora, deveria aparecer para se explicar, embora eu acredite mais no macaco. Uma pena.