Não entendo um feriado para comemorar a conscientização de que existem negros no mundo. E brancos existem? E amarelos? Vermelhos? Judeus? Católicos, Espíritas, Palestinos, Evangélicos?

Penso que existem espíritos enviados pelo senhor para ter aqui na terra sua oportunidade de fazer o bem. Quanto melhor. Se assim não entender o irmão, vai voltar para o resgate. É isso que eu entendo.

O sangue é igual para todos, já cor e a pele, a cor do envelope, difere um pouco.

Mas isso não importa.

O que faz diferença é a atitude diante da oportunidade dada a cada um aqui neste planeta.

Nosso irmão Zumbi veio para esta terra, cumpriu o que lhe estava reservado e morreu assassinado em 1695 como muitos outros que queriam espalhar a paz, a fraternidade e a justiça. O amor.

Vale o feriado em homenagem a Zumbi. Mas esta questão de pele, da cor que ela tem, apenas para lembrar, não existe pra onde todos nós um dia iremos.

Voltando para a bola, nos times europeus existe hoje, por causa da quantidade de dinheiro que é investido no futebol, uma quantidade de cores nas peles dos jogadores. Tem de toda cor. Bem negros, mais ou menos, misturados mulatos, brancos como cera como se diz aqui no interior, claros, brancos transparentes, vermelhos, amarelos, muito amarelos. Tem de tudo que é cor.

E tem gente que aplaude essa mistura e quem não suporta.

O futebol leva momentos de paz para muitas almas e tristeza infinita também.

Vale para o mundo da bola o mesmo que para a vida.

Vale a intenção. Ela é a diferença que separa os bons dos maus.

Você escolhe de que lado quer ficar.