O Chelsea é uma legião estrangeira com bandeira inglesa. O Monterrey é matreiro e joga bola.
Luiz Ceará
Saí seis da matina de casa para fazer a cobertura de uma festa de torcedores do Timão na hora do jogo. Trabalho duro porque não dá pra não torcer pelo time brasileiro da competição, como torci pelo Inter e para o Grêmio. No caso do Flamengo já era coisa de coração. Por isso entendi a agonia e o desespero dos corintianos enquanto o gol não saia. E compreendi a raiva quando o passe estava errado ou quando alguém perdia a bola. Cheguei em casa agora e aqui vai minha visão do jogo.
O Corinthians se preparou para o Al Ahly como está também preparado para Monterrey ou Chelsea. Ocorre que uma competição deste tipo é de paralisar coração preparado pra não morrer de susto.
O Corinthians e eu estávamos achando que o Al Ahly estaria morto a partir de 15 ou 20 minutos do segundo tempo.Que não ia aguentar o trem de jogo do Timão.Erramos todos. Os caras correram atrás da bola e do empate até o ultimo segundo.
Foi bom, o Timão entendeu o recado. Há que se jogar com inteligência, com segurança e com agressividade no ataque. Só assim um time como o Chelsea que é uma legião estrangeira de bandeira inglesa, ou o Monterrey, mais experientes e matreiros além de jogarem bem serão surpreendidos.
Do contrário, que me desculpem os corintianos, a batata vai assar.
O Corinthians tem que jogar mais do que apresentou hoje, tem que encontrar seu brilho pra ser Bi- Campeão do Mundo.