Uma tarde campineira como nos velhos tempos.
Luiz Ceará
Num jogo eletrizante a Ponte Preta destruiu o sonho da nação alvinegra de vencer o Paulistão mais uma vez.
A tarde de chuva e nervosismo dos dois times mostrou um futebol competitivo e de inteligência dos dois técnicos. Venceu na tarde de ontem um Gilson Kleina trabalhador e honesto. Ele vai enfrentar o Guarani no Derby da semana que vem.
Por pouco o juizão Rodrigo Braghetto não estraga o jogo de tantos cartões amarelos, boa parte deles distribuídos como oferenda à poderosa camisa do timão.
Julio Cesar que salva o timão toda semana vai ser pressionado e chamado de frangueiro. Não deve baixar a guarda e muito menos a cabeça. O futebol é desta forma. Ontem foi apenas um dia, não “o dia”. Não se irrite e nem sofra mais do que o necessário. Você é um grande menino e joga num time de massa. Errar é possível.
O Guarani mais uma vez venceu o Palmeiras num jogo de dois tempos. Um muito ruim, o outro mais ou menos. Saíram os gols, mas os times não se atreveram tanto um contra o outro.
O Guarani porque imaginou que o Palmeiras era muito perigoso. Mas não era. Time de uma jogada só, a bola parada, o Palmeiras foi uma sombra do que gostaria de ser.
Campinas vai estar com um de seus times novamente na final do Paulistão, contra São Paulo ou Santos.
Aí é outra história.