Agonia verde. A história do gol anulado.
Luiz Ceará
Já deu pra saber pelo que eu escrevo aqui que estou meio que acompanhando a saga do Palmeiras que está penando para não cair.
Hoje não foi diferente. Time guerreiro, mas limitado. Este é o maior problema do Verdão. Ele quer, mas não consegue por deficiência técnica. Hoje ele era inferior tecnicamente ao Internacional.
Mas foi guerreiro e buscou o tempo todo. No primeiro tempo 1 a 1. O Palmeiras marcou aos 21 com Luan. O Inter empatou com Fred aos 33.
Com dez do segundo tempo, o Palmeiras parecia atônito em campo. E foi assim, sem conseguir tomar a bola do Inter e nem fazer a falta necessária, que o Palmeiras tomou o 2 a 1 de Rafael Moura de cabeça. Um belo gol com passe preciso de D’Alessandro.
Na pressa o Palmeiras fez um gol ilegal, de mão na bola do argentino Barcos que a juizada anulou bem. Deveria ser sempre assim, mas não é.
Até o final, virou pressão pra cima do Inter. Mas não deu.
O caso da celeuma final a respeito da anulação é o seguinte: O juiz Francisco Carlos Nascimento deu o gol de Barcos. O bandeira também e o juiz atrás do gol idem.
Mas o delegado que fica no meio do campo foi avisado por alguém das TVs ou das rádios, ou recebeu a informação via celular que o gol tinha sido irregular. Falou com o juiz e ele anulou o gol acertadamente.
E no final, ao repórter Fernando Fernandes da Band, (e esse é repórter de verdade, não é inventado) Francisco Nascimento deixou claro o que relatei acima. Ele disse ao Fernandinho: ”a anulação foi um trabalho de equipe”.
Fechou!
Ao Palmeiras resta fazer contas. Só isso.