Mário Gobbi faz gol na Libertadores.
Luiz Ceará
O Corinthians está focado na Libertadores e a demissão de Adriano é a maior de todas as provas.
Descontente com o jogador há meses, Tite chegou ao fim do túnel depois do episódio da balança, mais a discussão em si. Feia. E o desrespeito com o preparador físico, fisioterapeuta e nutricionista.
O Corinthians chegou a prender o jogador na concentração para que ele treinasse e se alimentasse adequadamente.
Acostumado a tomar atitudes rapidamente, até porque é delegado de polícia, o presidente Mário Gobbi detonou o Imperador. Foi decisão rápida.
E o fez pela Libertadores. Eu explico. Mandando embora o funcionário que não trabalha direito, ele deu moral aos que trabalham, neste caso aos jogadores que estão mais do que acostumados às mancadas de Adriano. Pior, eles, por companheirismo viviam dando desculpas e apoiando o mau profissional.
E mais uma coisa. Gobbi deu moral e força ao treinador perante o grupo. De uma vez só, com uma só canetada, resolveu a questão do desgaste pra lá de louco da vinda de Adriano ao Timão. Que não emagreceu, não treinou o necessário, não se tratou convenientemente e ainda por cima, por se achar um Imperador de verdade, desrespeitou toda uma comissão técnica.
Deu no que deu.Hoje à noite haverá uma resposta dentro de campo. Se o Corinthians vencer, ou empatar e jogar bem, a vitória será de Mário Gobbi.