Racismo no vôlei mostra apenas pobreza da alma.
Luiz Ceará
Esta notícia eu li esta manhã aqui no UOL.
O clássico mineiro entre Vivo/Minas e Sada Cruzeiro, pela Superliga masculina, nesta quarta-feira, ficou marcado por um incidente ocorrido fora de quadra. O oposto Wallace Souza, do Cruzeiro, foi vítima de um ato racista durante o segundo set da emocionante partida, que acabou vencida pelo Minas por 3 sets a 2 (20-25, 25-27, 25-23, 25-19 e 15-12). Uma torcedora, após um ponto do atleta, gritou “Wallace, seu macaco, volta para o zoológico”. Depois, a palavra “macaco” foi ouvida outras vezes por quem estava na quadra.
É inacreditável que uma pessoa saia de sua casa ou do trabalho pra fazer isso aí de cima. Praticar um ato velho, carcomido. Racismo. A mulher em questão, fez isso com um jogador por quem ela mesma vai torcer, porque ele tem sido convocado para seleção nacional.
Não tem nexo, nem explicação no mundo de hoje. É a mais pura crueldade e violência. Cheira mofo, coisa antiga. E pobreza da alma.
A torcedora em questão não é a única culpada. Evidente que ela é ignorante, mas as outras pessoas que também repetiram a palavra “macaco” depois, que me perdoem. Estão num atraso mental de dar pena.
Sei que nada vai acontecer para elas, e por isso mesmo tenho muita pena. São serem humanos menores em espírito. Atrasados, e por isso mesmo merecedores apenas de oração, e do perdão do Wallace, este sim, abençoado por Jesus por ser um atleta de ponta, e pronto para dar bons exemplos para nossa geração de meninos.
Tenha força e exerça o perdão. Isso vai comprovar realmente a sua superioridade.