Meus filhos e o motorista da Comêta querem Rivaldo.
Luiz Ceará
Ontem eu vi o Rivaldo por cima do muro do Palmeiras, onde eu estava. Foi por acaso. Ele estava treinando com mais três ou quatro jogadores. O time em Assunción para jogar contra o time do Nicolás Leoz, presidente da Conmebol, no Estádio Nicolás Leoz, para pouco mais de dez mil pessoas.
O São Paulo não jogou para vencer, apenas jogou. O time do Paraguay jogou pela vaga em seu campinho acanhadíssimo, sua cara. Venceu e passou para a próxima fase.
Rivaldo deve treinar hoje pela manhã de novo com três ou quatro jogadores.
A pergunta que fica sempre é a que eu ouvi do meu filho, João Antonio, sãopaulino de 14 anos. Feroz com a derrota. É a mesma do motorista da Viação Comêta que me trouxe de Campinas hoje pela manhã e de minha filha Bianca, de 30 anos, também sãopaulina.
Pergunta: porque Rivaldo não estava lá?
Será que eles entendem de futebol mais do que a comissão técnica do São Paulo? Tem alguma coisa errada aí.