Ji-Paraná é meu time do coração.
Luiz Ceará
Quando usei os meninos do Ji-Paraná aqui para exemplificar o quanto eu respeito uma competição que traga representantes de todos os cantos do país para jogar simplesmente, acredito que algumas pessoas não entenderam. Na verdade muita gente.
É que sempre quando você fala em sonhos numa época como a nossa, a que vivemos hoje, você pode ser confundido com um cara maluco. Que eu sou na verdade.
Pela manhã abraço minha árvore, a que eu plantei em frente da minha casa e agradeço a natureza. Oro olhando para a mata do Bosque dos Guarantãs, que fica do outro lado da rua onde eu moro e caminho. Agradeço o ar que respiro. Agradeço por estar aqui.
Sou maluco?
Pode ser, mas respeito os meninos do Ji-Paraná e sei o que eles queriam. Eu sonho dias melhores para nosso planeta e sonho por gente que possa mudar o que está escrito.
Acredito nos meninos e sei que eles não vão ganhar nada, mas vão voltar de avião, merecidamente, por que mais alguém acreditou neles. Como Jonas, o moleque aqui da minha cidade que realizou o seu sonho e agora deu uma grana pros meninos. Valeu.
E fico triste por pessoas que dão um titulo como o que eu li hoje na Folha. ”Time da Globo”, Ji-Paraná recebe doações de Jonas e empresa aérea.
Feio, e sem nenhuma criatividade. Palavras ao vento. Serão esquecidas embora escritas. O papel aceita tudo, e a Internet também.
O Ji-Panará não é o time da Globo, é o time do meu coração maluco. O que sangra pelo novo, embora eu seja um sessentão e que vibra com uma vitória do tamanho da deles. Eles, os meninos sonhadores do Ji-Paraná não vão ganhar, mas já levaram. Acreditaram num sonho e realizaram.
Experimente a sensação de sonhar, pelo menos uma vez.