Carlão trabalhava com o pai dele numa banca de frutas e verduras na feira livre na rua da minha casa em Campinas. Falava alto e era extremante simpático com as donas de casa. E com os maridos e filhos delas. Um sucesso. Negociante puro.
Andrés Sanches o Diretor de Seleções da CBF e ainda presidente do Timão era, como Carlão, um feirante aqui em Campinas. No CEASA. Cara simples, carismático. Negociante puro.
Sócio do Corinthians desde 69, em 89 começou a trabalhar nas categorias de base. Esteve na área com Mateus, Marlene e Duallib. Aprendeu na base como se faz futebol de clube.
Ontem ele foi sabatinado na Folha. Andrés passou Domingo e Segunda se preparando com profissionais.
Na Sabatina Folha, de tudo o que ele falou, seus olhos brilharam na hora do Estádio do Timão.
Ele entendeu a maior carência do corintiano. Seu Estádio. Trabalhou como presidente com idéia fixa naquilo que vai torná-lo eterno na história do Timão. O Itaquerão vai se chamar agora Arena Corinthians, até que seja fechado um contrato para o Naming Rights, que virá de uma das quatro empresas que estão negociando com o clube neste momento. Duas são gigantes do mercado brasileiro, uma é um Banco aqui do país e a ultima uma empresa aérea internacional, possivelmente a Emirates. Elas tem que ter para gastar, 400 milhões de reais em 20 anos. O que sobra dos 820 milhões do orçamento do estádio são 420 milhões que sairão dos incentivos fiscais do município.
O negócio já está praticamente fechado.
Quem negocia é Andrés, o feirante que virou presidente do time com maior faturamento do país.
Carlão, o feirante meu amigo é dono de uma revendedora de carros em Campinas.
Os dois se deram bem.