Guilherme Tirone, o mascote.
Luiz Ceará
Guilherme é filho de Arnaldo Tirone. Tem 15 anos. Como o pai, e mais que isso, como seu avô Arnaldo Tirone, lendário dirigente das décadas de 50 e 60, é palmeirense roxo. Roxo não, verde.
Ama o clube e anda triste com as notícias de que ele não seria bem-vindo ao vestiário nos dias de jogo. Ele foi bem pouco, mas a boleirada não se incomoda. Eles gostam do Guilherme.
Ele se considera parceiro dos jogadores, freqüenta não só o vestiário quando pode, mas também os treinos no CT.
Hoje ele estava no CT, brincando com jogadores e com Felipão, que tem um carinho especial por ele. Moleque de 15 anos é claro que é tiete de atletas como Valdívia, Luan e Marcos Assunção, o maior ídolo do time hoje.
Eu estou escrevendo isso porque ele é sim um palmeirense que sofre e chora quando o time perde que se irrita com as jogadas erradas, mas que explode de alegria nas vitórias.
Guilherme é mais um dos milhares de meninos que amam o verdão. A diferença é que ele é filho do presidente, e por isso pode ficar perto dos seus ídolos. E é bem-vindo, eu garanto.
E digo mais. O apelido do Guilherme entre os jogadores é” mascote”.
Quer maior alegria na cabeça de um torcedor fanático que ser chamado de “mascote”?.