A seleção de Mano é tão boa quanto a de Seul em 88.
Luiz Ceará
Bom dia feliz a todos os amigos do blog. Hoje é dia de acordar cedo como eu fiz, e olhar a rua. Vazia. Do outro lado dela aqui onde moro, está uma das portas de entrada do Bosque dos Guarantãs. Mata Atlântica preservada aqui em Campinas. Fui caminhar com meu filho depois do café e falamos de muitos assuntos durante uma hora no relógio.
João Antonio bem como os meus filhos menos um que é corintiano, torcem para o São Paulo, como meu pai. Meus netos Lucca, João Pedro e Ana Beatriz também são tricolores.Como disse acima, coisa do meu pai.
Eu e João falamos de São Paulo e seleção. Eu disse a ele que nas Olimpíadas em que participei da cobertura, sempre trabalhando em TV, não vi o Brasil sair com o ouro. Nunca trouxemos o ouro. Em Seul, particularmente pude ver de perto surgir uma geração excelente de jogadores.
Lá estavam Bebeto, Romário, Neto e Taffarel só pra se ter uma idéia. Eu estava atrás do gol de Taffarel quando ele defendeu contra a Alemanha os 3 pênaltis que classificaram o Brasil para a final. Um na prorrogação e dois na decisão por penaltis. Perdemos o ouro para a União Soviética e trouxemos a prata. Aquele era um grande time.
Porque eu contei isso para o João Antonio?Porque esta seleção que está se formando e que joga hoje contra o México também é muito boa. Como a de 88. Tem jogadores diferenciados como Oscar, Ganso (que estará em Londres), Thiago Silva e o genial Neymar.
A história vai nos contar como será em Londres. Tá com cheiro de ouro, se é que ouro tem cheiro.