Parada Gay, Eurocopa, Vôlei e Brasileirão. Haja fôlego.
Luiz Ceará
Domingo de tempo frio e quente. Frio porque o tempo assim quer e quente pelo numero de eventos a que um cara pode se plugar no mesmo dia.
A Parada Gay vai eletrizar a cidade de São Paulo. Eu estava caminhando às sete e meia da manhã aqui no Bosque do meu bairro e ouvia as notícias de como a área da Av. Paulista vai ficar modificada para um evento que tem como mostrar que o nosso país, apesar de se dizer colorido, livre e democrata é ainda vulnerável à homofobia, um vício social violento, que leva muitas vezes à morte. Foram assassinados em 2011, 266 pessoas. Todos porque são lesbicas, bissexuais, travestis e transexuais. Uma morte a cada 33 horas. A Parada Gay pode parecer uma grande festa, mas é acima de tudo um grande grito de basta à violência.
E no mundo da bola, o vôlei devolveu a derrota aos poloneses num 3 a 1 de matar do coração. Fico muito nervoso em jogos de vôlei e basquete, não sei ainda o porquê.
Na Eurocopa um jogo imperdível. Espanha e Itália. E a Itália parou o futebol vistoso da Espanha num empate de 1 a 1.
Del Bosque, o técnico da Espanha deve neste momento estar arrancando os cabelos que inda tem por causa de Fernando Torres. O cara perdeu três gols que poderia ter feito porque na verdade é uma mentira de atacante. Não dá pra falar meias palavras por aqui. Eu vi Roberto Dinamite, Romário e Ronaldo jogarem. Vi Reinaldo, então não consigo ver Fernando Torres. Fazer o que né?
No mais a Espanha encanta mesmo. Joga o fino da bola hoje, envolve, toca pra cá e pra lá, faz a bola agradecer por ser bola de futebol.
Daqui a pouco eu vou ver Corinthians de Grêmio. E vou ficar de olho no Vasco contra o Bahia. O Vasco é o único 100% até agora. Vamos ver, depois eu volto.