Luiz Ceara

90 minutos de Cássio. Ainda restam mais 90.

Luiz Ceará

É fatal pra quem joga em casa enfrentar um grande adversário e sentir que as coisas estão muito iguais.

O Corinthians começou pra cima do Santos, desrespeitou no bom sentido. Não deu bola pra Vila Belmiro. Igualou forças marcando bem como sabe fazer e indo à frente sem medo de ser feliz.

Deu certo. O Santos se assustou e quando acordou estava perdendo de 1 a 0. Anderson Sheik recebeu de Paulinho pela esquerda e de pé direito fez um golaço mandando a bola no outro canto do goleiro, em diagonal. Gol de quem sabe exatamente o que faz.

E mais. O Corinthians não deu o que o Santos esperava. Espaço e o contra ataque. Foi fatal, mesmo o Santos quase mancando ao final do primeiro tempo.

Eu diria que a diferença de um para o outro no primeiro tempo foi que o Timão não se afobou. O Santos sim.

No segundo tempo do eletrizante Santos e Corinthians, deu o que tinha que dar no primeiro. Um Santos super ofensivo de dono do campo.

Parou no goleiro Cássio numa noite de gala e no jogo coletivo do Timão. É interessante observar que o Corinthians não sofria no jogo. Administrava o resultado.

O jogo desandou um pouco com as entradas de Neymar em Castan e de Anderson em Neymar que causou a expulsão do Sheik. Mas foi muita fumaça pra pouco fogo. Posso estar enganado. O fato só serviu para dar mais tempero para o próximo jogo em São Paulo.

De toda forma, como eu disse no post anterior, jogo de futebol só acaba quando termina, parafraseando o Velho Chacrinha e com o apito do juiz.

Quanto mais um jogo de 180 minutos. Falta o do Pacaembu.

No jogo do Palmeiras uma enorme surpresa. Contra todas as expectativas o verdão obteve um resultado extraordinário. Um 2 a 0 em Porto alegre contra o Grêmio.

Quebraram a cara todos os jornalistas esportivos do país, inclusive eu.