Se Mano cair, Andrés morre abraçado com ele.
Luiz Ceará
A situação de Mano Menezes é caótica à frente da seleção.
Segurá-lo no cargo tem sido um exercício de força por parte de Andrés Sanches.
Ninguém que conviveu com Mano até agora aposta na permanência do treinador. O Presidente da CBF está esperando a melhor hora para detoná-lo. A amizade de Andrés com Lula ajuda, mas não garante.
Tudo o que fez à frente da seleção não é o ponto de maior desgaste do treinador. Ruim para Mano é sua atitude diante das convocações. Para gente próxima a Andrés, a influencia de Carlos Leite o empresário de Mano e de jogadores convocados e mesmo o relacionamento dele com outros empresários é que pega.
Ninguém agüenta mais acertos e negociações nas convocações. Exemplo. Mano Menezes já havia trabalhado como Cássio no Grêmio, acompanhou o desempenho do jogador à frente do Timão, mas somente agora o convocou. Ele é jogador de Carlos Leite.
Para as pessoas que conversaram com este blogueiro ontem, se Mano cair, Andrés cai junto. Não porque seria a vontade da cúpula da CBF somente, mas pela amizade entre Mano e Andrés. Andrés não abre mão do amigo. Se Mano cair, Andrés vai com ele, abraçado. Já recebeu conselho de gente amiga e próxima, mas diz que morre junto.Esse é o problema.