Falando com a cabeça fria, Barcos, o delegado Baluta, o juiz e a reportagem. Estão todos errados. Infelizmente.
Luiz Ceará
Dentro de campo, com um time de cada lado, juiz, dois bandeiras, e hoje mais dois juízes no fundo, e ainda com o quarto árbitro era para dar uma melhorada na arbitragem.
Mas, além dos juízes em sua maioria serem ruins de serviço, tem dois agravantes.
Mais de 12 câmeras no campo olhando detalhes de tudo que diz respeito ao jogo em quase todas as partidas, quanto mais nas importantes. Isso derruba as principais decisões para cima ou para baixo. Se acertou, é obrigação. Mas se houve o erro, como no jogo do Palmeiras e Inter… o céu caiu, a casa caiu, perdeu playboy e por aí vai.
O outro agravante que eu citei é o tal do representante. Os caras são, via de regra, xeretas. É aquele velho e bom xereta que fica fuçando tudo. E agora eles são amiguinhos dos repórteres. Não de todos. E usam essa “amizade” para perguntar o que o “replay viu”.
Não que interesse para o jogo, porque a FIFA não incluiu ainda nosso famoso ''repeteco'' na regra. Vale a decisão do juizão, mesmo que errada.
Mas o xereta do Gerson Baluta perguntou à repórter da Band e ela teria contado. Na transmissão ela disse que o tal Baluta e perguntou e depois reportou ao arbitro Francisco Carlos Nascimento.
Deu no que deu.
Pra encerrar, duas coisas. A FIFA não aceita ajuda eletrônica, então o Palmeiras tem direito de reclamar. Eu disse tem direito, não que isso vá mudar o que está decidido.
E repórter tem que perguntar não fofocar com quem quer que seja e è por isso que hoje os jogadores não falam com alguns jornalistas ao final do jogo. Eles sabem quem é quem.
Pra finalizar eu sei que no calor do jogo, ainda mais desesperado como o Palmeiras está, se faz muita bobagem. Mas o Barco teria que ter vergonha de fazer o que fez. Não de tocar na bola, mas de não dizer ao juiz que tocou. Foi decepcionante.