A edição do Diário do Povo de Campinas em sua página na internet publicou hoje a notícia abaixo.

Marcelo Mingone assumiu a presidência no final de novembro de 2011, após a destituição de
Leonel Martins de Oliveira e encontrou um Guarani em uma situação caótica, com meses
de salários atrasados e em uma intensa crise política. Em seu mandato, conseguiu
arcar com os pagamentos de 2012 e, dentro de campo, o time conseguiu o
vice-campeonato paulista.

Mas Mingone não resistiu à pressão e as cobranças sobre as
negociações realizadas no ano, como as dos jovens Bruno Mendes, Gabriel Boschilia,
Adelino e Eduardo, além do aumento das dividas trabalhistas, que quase causaram a
penhora do Estádio Brinco de Ouro.

Eu não conheço todas as histórias dos bastidores deste caso, mas a do jovem Bruno Mendes do Botafogo do Rio, sim.

Conversei com o ex-zagueiro do São Paulo Ronaldo Luiz no Navio Tricolor, evento que comemorava a conquista da Libertadores de dez anos atrás. Uma grande festa. Ronaldo Luiz me contou que Bruno Mendes era das categorias de base da escolinha dele numa cidade do Interior de Minas Gerais. Veio para o Guarani e tinha um contrato com ele. Ele, Ronaldo Luis era o representante de Bruno Mendes.

O então presidente do Guarani procurou a mãe de Bruno e disse que ele somente jogaria se fosse jogador dele, presidente do clube. Ela então rompeu com Ronaldo Luiz e assinou contrato com Mingone.

No meio deste ano um representante de um grupo de empresários Ingleses comprou o passe de Bruno e o colocou no Botafogo do Rio de Janeiro.

Uma operação de 2 milhões e 800 mil euros. Uma parte ficou com o intermediário, cerca de 200 mil euros e o restante seria repassado em partes ao Guarani. A Bruno Mendes caberia 20% e 60% para o empresário do jogador, o então presidente do Guarani. Ao jogador ele disse que o empresário era Hugo. Bruno não conhece Hugo e nunca recebeu seu dinheiro.

A pergunta que fica é: onde está o dinheiro que sobrou da transação? Quanto o Guarani como clube recebeu desses 2 milhões e 600 mil euros?