Luiz Ceara

Corintiano paga promessa feita a Che Guevara. Não falta mais nada

Luiz Ceará

Vejo na TV o “Vai Coríntia”, um grito de arrepiar. Mas no meio desse grito tem história de matar de rir e de medo.

Encontrei dois caras que me disseram, estavam viajando naquele dia, quarta da semana passada, para o Japão. Eu pergunte quanto custava esses dias todos num país que eles nuca tinham visitado e que, portanto nada sabiam sobre. Um era pedreiro, assentava azulejos, profissão boa e rentosa. O outro tinha uma peque oficina mecânica.

O mecânico me respondeu com um largo e confiante sorriso:” Só compramos a passagem de ida e volta e estamos levando um qualquer. Lá a gente faz uns bicos e consegue mais algum”.
Pode?

Ontem eu entrevistei ao vivo no meio de outros corintianos um que me arrepiou. A história é a seguinte e é ele quem conta:” Quando o Timão foi para a final da Libertadores eu fiz uma promessa a Che Guevara”. Ao Che, eu perguntei? Mas ele não é santo!

Meu entrevistado me respondeu: “Mas é guerreiro. Fomos campeões e eu cumpri a promessa. Levei uma bandeira do Timão pra Cuba e depositei no túmulo do guerreiro. É tudo Coríntia”.

Não sei mais o que dizer.