Luiz Ceara

Arquivo : agosto 2012

Na rodada do Dia dos Pais o Atlético continua liderando.
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Luiz Ceará

Dia dos pais e logo às sete da manhã eu sentei na cama e pensei no meu velho. Em como ele era. Me ensinou o que eu sei. E as coisas que eu deixei de aprender e que por isso mesmo me fazem sofrer até hoje. Por não ouvir meu pai. Luiz Ceará Jr., um cara de respeito.Esteja no melhor lugar, entre os irmãos de luz de Jesus.

Depois tomei um enorme café com dois dos meus filhos, João e Estevão e com minha neta Ana B (Ana Beatriz). Falei ao telefone com meu neto João Pedro. Fui almoçar com minhas filhas Tatiana, Bianca e com meu neto Luca. Você amigo do Blog quer mais felicidade?

Mas o dia não foi só de alegria total. Teve a seleção de vôlei. Dois sets na frente e tomou 3 a 2 da Rússia. Um grande time, de jogadores brilhantes e que mereceram o ouro. Prata pra nós não está de tamanho menor, porque poderíamos ter o ouro. No vôlei é assim mesmo.

Tristeza à parte tem o Brasileirão, de clássicos incríveis.

Pela liderança duelaram Atlético Mineiro e Vasco.O Atlético venceu por 1 a 0 e abriu 4 pontos de vantagem sobre o Vasco, vice líder.

Teve São Paulo e Grêmio. E o Grêmio venceu o tricolor por 2 a 1 de virada.
Ruim para o São Paulo.

O Inter também virou contra a Ponte no Beira Rio,2 a 1.

E o timão foi a Curitiba enfrentar o Coritiba. Pau puro, e logo de cara o juizão, o Vuaden não deu um pênalti claro a favor do Corinthians. Aí não dá, porque foi tão claro que ele literalmente “não quis dar”. E não quis dar um a favor do Coritiba. Cara ruim de serviço esse Vuaden.

O jogo era pra ver a evolução do Timão, porque tem que ter cabeça pra este campeonato e ao mesmo tempo usá-lo para se preparar para o Mundial de Clubes no final do ano.

O Timão foi sufocado nos primeiros 15 de jogo e aos 35 já era o dono do campo com quase 60% de posse de bola.

Mas o jogo acabou ficando parelho e ruim de ver.Loteria que acabou sorteando Everton Ribeiro aos 46. Uma única chance, 1 a 0.

Pra ser sincero faltou criatividade ao Corinthians, então Tite tentou consertar. Tirou Douglas, que não jogava e colocou Guerrero, pra tentar pelo menos um homem de referência. Não adiantou muito,mas pelo menos incomodou. E Paulinho,jogador de muita qualidade fez de cabeça aos 20 minutos o gol de empate, castigo para quem ficou se defendendo.
No segundo tempo o quadro não mudou muito. O jogo não encantava, mas quem tem sorte, tem. E Romarinho de letra fez 2 a 1 para o timão aos 45, pra fechar o caixão e seguir o enterro, como diria meu guru Renato ” Bico Fino” Silva.


Zé Roberto “TRI OURO” Guimarães
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Luiz Ceará

Não eu não tenho esperança com o vôlei feminino. E o motivo é um só. Quando gritamos “o campeão voltou”, era coisa de momento, de emoção desmesurada me uma vitória histórica. Os EUA são melhores, ponto.Mas tudo pode mudar.

Na disputa do ouro nossas meninas depois dos milagres contra Japão e Rússia caíram de quatro no primeiro set contra os EUA. Vinte cinco a onze, sem reação. Nossa seleção não entrou pra jogar.

Na volta, no segundo set abrimos com 3 a 0. Brasil no jogo.Quando sentimos e começamos a jogar com a força das centrais, melhoramos e levamos o jogo na frente sempre. Ponto para Dani Lins que estava solta e alegre no segundo set, o que deixou o time com criatividade e leveza. Voleibol é talento, que elas tem de sobra. No segundo set, no jogo, porque não tem segredo que segure o talento, foi um show de Dani Lins,25 a 17 para o Brasil, tudo igual.

Terceiro set e tudo como nos interessava acontecia. Dani Lins no jogo, a defesa do Brasil funcionando como uma luva e o jogo sempre dois ou três pontos à frente. As americanas sentiram o segundo set e caíram feio no terceiro. Que jogo, gente, que jogo. E vamos combinar que neste set pelos tempos pedidos a gente via como Zé Roberto é gênio, cuidando de cada detalhe do jogo, orientando e acalmando. O resultado foi a recuperação da confiança do time, que sem isso não há jogo. Foi um 25 a 20, na mosca.

Neste set era ouro no peito ou briga na roleta russa de um quarto set de mandar para hospital. Então vamos lá, que eu escrevo na hora do jogo, então to acelerado. Como as americanas precisavam vencer para provocar o quarto set, claro, estavam tensas e meio desajustadas, mesmo sendo quem eram. Paciência para buscar o ouro.
Ninguém merece mais isso, o ouro que o genial Zé Roberto Guimarães.
Comecei a me lembrara de Barcelona no Palácio de São Jorge. O masculino dirigido pelo Zé Roberto deu um baile e levou o ouro. Depois ele levou as meninas a mais um ouro e agora está muito perto de conquistar seu terceiro e merecido.

O Campeão está voltando. Já to cheio de água no olho, acho que são lágrimas.

Ponto de segunda bola de Dani Lins, uma atuação de gala.

Falta pouco, não dá mais para escrever… já to torcendo e não trabalhando.

E deu 25 a 17.

É OURO, É OURO, É OURO.
NO PAU, NA RAÇA, NA EMOÇÃO, TECNICA E ACIMA DE TUDO TALENTO E AMOR AO ESPORTE.


A decepão de prata. O México é ouro.
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Luiz Ceará

Não quero ser chato e nem secador. E posso dizer que estou bem animado nesta manhã. Mas jogamos cinco decisões contra o México e não vencemos nenhuma.

Vamos pro jogo. Que que é isso!!!!Nossa defesa errou feio na saída de bola e tomou um gol logo de cara. Peralta, da entrada da área executou Gabriel, com 30 segundos de jogo

Eu pensei e falei pros meus filhos que estavam comigo. ”Já vi esse filme, mas só até o meio, não vi o final, Vamos ver”.

Eu penso neste momento que hoje é dia de superação, de mostrar quem tem garrafa pra vender. Já estive na final de Seul quando levamos a prata e depois nos EUA, quando levamos bronze com sabor de ferro.

Por enquanto só tem um time jogando, isso com 10 de jogo. Vamos reagir gente!

Estamos com 18 minutos. O México chutou duas e fez um gol. O Brasil não chutou nenhuma.Aos 19 Oscar chutou fraco a primeira bola a gol.

Com 32 minutos de jogo, 60% de posse de bola e nada de perigo, Alex Sandro deu lugar a Hulk. Agora vai!!!! E aos 38, já com o jogo mais movimentado ele mesmo o Hulk, mandou um canudo que por pouco não faz o gol. O Brasil pelo menos merecia um empate. Mas virou mesmo 1 a 0 para os mexicanos. Vamos ver o segundo tempo.

Se você meu amigo do Blog me perguntar o que eu acredito que vá acontecer, eu respondo: o Brasil precisa colocar a bola no chão, ficar mais esperto no jogo pela marcação que sofre e assim vai chegar. Tem mais time no papel, precisa confirmar no gramado Vamos pro jogo!!!!

Em pouco mais de 10 minutos o Brasil jogou mais que os 45 do primeiro tempo. Era outro time. Mas o México marcava a mesma coisa.

Agora aos 13 minutos Neymar chutou livre, mas a ansiedade meteu a bola longe, por cima. Vai Brasil! E numa bobeada de Tiago Silva Fabian, por pouco, numa autentica pucheta, quase uma bicicleta, faz o segundo dos mexicanos. Ufa!!!

Agora vai! Pato no jogo e Mano Menezes tem Hulk, Leandro Damião e Pato. Esperança de gol. Cadê o Lucas? E o Fabian hein? Perdeu de novo o segundo gol do México. Gabriel saiu catando borboleta e ele meteu de cabeça por cima. Quem não faz toma, é a lei. Vamos ver.

Vinte e nove minutos e Peralta faz de cabeça o gol de ouro do México. Não dá mais pra reagir jogando como estamos jogando. Já era. Nova falha da defesa.

Hulk fez um gol aos noventa. E foi só.

E não deu.

É bom lembrar que com algumas modificações, mas não muitas é esta seleção que vai disputar a Copa do Brasil.

Dá?

Não dá não com esta seleção e credito, que nem com Mano Menezes, que se eu não estiver enganado e você amigo do Blog também não , caiu.


Bernardinho e seus Blues Caps de novo na mira do Ouro Olímpico.
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Luiz Ceará

Eu ia falar sobre o Boxe, que pra este repórter não é esporte, me desculpem os que gostam. Respeito a história dos brasileiros, amo a figura de Eder Jofre o pai de todos, sou amigo do Maguila, mas não gosto e pronto.

Ia falar sobre o Mano Menezes e sua seleção que ele não montou. Foi o Ney Franco. Então… eu ia dizer que o Mano se vencer deve dar sua medalha ao Ney, ou pelo menos metade, ou pelo menos por educação falar que quem montou não foi ele e dedicar o título.

Eu ia falar sobre a contratação do Santos, a volta, na verdade do atacante André, que já foi menino do Peixe, marcando 28 gols em 54 jogos. Ele vem por empréstimo. Vai resolver? Não sabemos, vamos ver.

Mas não, vou falar de vôlei, sobre essa seleção que foi para o ouro de novo com Bernardinho e seus Blues Caps, uma banda de Rock da pesada. Bernardinho disse “O Bruno jogando o que jogou hoje, tem o dedo do Ricardinho. O Giba no banco só ajudou. Essa foi uma das melhores atuações do grupo”.

Ele falou do grupo. E vôlei é sem duvida um esporte que como o basquete, o futebol, para nós que não jogamos rúgbi e futebol americano, fundamentalmente necessita do grupo. E Bernardinho vai precisar dele e dos deuses dos estádios, além de uma forcinha do imponderável de Almeida.

Todas as entidades trabalhando para que sua a camisa. Como diria um dos meus gurus, Salvador Lombardi Neto, domingo teremos “uma hora de alegria para quem sua a camisa todo dia”.

Pau neles!


Chorei de alegria e tristeza, mas não dá para medir a tristeza.
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Luiz Ceará

No esporte o importante é competir. Isso está correto.

Mas existe, porque é uma competição, um vitorioso e um derrotado.

São muitos os motivos que levam à derrota e à vitória. Não dá pra culpar atleta. Ninguém entra para perder, a não ser quem joga com os números para levar vantagem na frente como fizeram alguns atletas evidentemente orientados por seus comandantes. Feio, muito feio.

Hoje foi um dia de derrotas e vitórias para nossa gente em Londres. Foi dia de lágrimas. De profunda alegria e de tristeza. Não dá para medir a tristeza.

Em poucos minutos, questão de tempo que somente nós na terra mensuramos, chorei pregado no sofá de casa.

De tristeza pelo Diogo Silva, menino que eu conheci treinando com Mestre Tilico aqui em Campinas, que amo de paixão porque conheço, mas que vi perder a medalha de bronze do Taekwondo. Depois ele disse “sem medalha a gente volta pro buraco”, sabendo o significado de cada uma das letras desta sentença.

Chorei de nervoso por Emanuel e Alison, medalha certa que escapou por erros que eles não cometeriam jogando mais 10 vezes com os alemães. Mas 10 jogos, mais 10 vitórias, porque eles jogam muito mais que os caras. Um desperdício de prata.

Chorei pelas meninas do vôlei de quadra e de areia. Um bronze quente para aquecer aqueles dois corações de ouro. Para as meninas do Zé Roberto Guimarães ouro, ouro e ouro, que elas pela recuperação e ele pelo talento e amor pelo esporte mais que merecem.

E chorei de rir quando nosso cavaleiro Rodrigo Pessoa pediu 1, 2, 3, até 4  milhões para seu esporte. Comprar cavalos novos e coisa e tal. Me ajuda aí!!!

Tags : Olimpíadas


Lucas tem cabeça e bola para fazer história.
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Luiz Ceará

Leão cometeu uma heresia futebolística quando criticou abertamente um jogador de alto desempenho como Lucas. Criando nas categorias de base do SP, uma cria de Cotia como se fala por lá, ele não só era um protegido da diretoria por ser o que é e de onde veio, como dentro de campo fazia por merecer.

Precisava de mais rodagem e de passar por um aprendizado de excelência. Isso quer dizer um cuidado e atenção especial da fisiologia, da parte física – até porque muito franzino e de estatura média – e dentro de campo de saber exatamente como fazer sua função principal, trabalhar seu desenvolvimento tático e técnico. E, fora de campo, de aconselhamento, não de críticas desaforadas de um treinador às vezes ciumento.

Assim se faz um jogador passar de um estágio de menino prodígio para o craque. Foi assim com Zico e Messi, para citar dois exemplos de absoluto sucesso.

Sem ainda estar totalmente pronto, Lucas foi vendido por R$108 milhões de reais ao PSG.

Lá vai aprender o restante do que lhe falta e vai virar cidadão do mundo. Tem um tutor forte, Leonardo, ex-lateral do Flamengo, da Seleção de do Milan, hoje homem forte do PSG. Lucas está em boas mãos, deu sorte na escolha de sua nova casa e deve, pelo que eu posso dizer pela proximidade que tive com ele, ser um sucesso total.

Lucas tem cabeça e bola para fazer história.

Tags : Lucas


Faltou talento, foco.E o Timão empatou mais uma.
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Luiz Ceará

É impressionante como um grupo de jogadores pode jogar um campeonato focado como foi na Libertadores e outro ainda sem se entender direito, sem saber o que fazer. Ou dar tudo no Brasileirão ou esperar mais um pouco pra se ligar nos jogos que definirão o Campeão do Mundo de Clubes. Um sonho pra lá de dourado.

É, porque o Corinthians repetiu no primeiro tempo contra o Atlético-Go no Pacaembu os erros do jogo contra o Vasco. Falta de definição, correria, mas sem saber exatamente pra onde. O Atlético veio para se defender e sair na bola boa e quase chegou por duas vezes. E foi só. Mais uma coisa. Faltou ao Timão mais bolas boas para Paolo Guerrero. Ele faz, mas precisa um pouco mais de açúcar, ou não?

No intervalo Tite deve ter tido uma conversa produtiva porque o time veio melhor, tomando mais a iniciativa do jogo, tentando botar seu sistema de criação para funcionar. Mas aos 10 minutos o Atlético saiu na frente com Ricardo Bueno de cabeça, jogada aérea,dando a impressão de falha do goleiro Cássio.

No prejuízo, força para empatar, o que aconteceu dois minutos depois, de cabeça também. O juizão deu falta de Jorge Henrique. Tite sentiu que precisava de mais criatividade, que somente força não ia adiantar. Promoveu a estréia do argentino Martinez. De verdade, perigo de gol só na cabeçada de Paulinho aos 26, livre, e pra cima.

Aos 32 ele não errou. Numa bola que veio do fundo pela direita de Romarinho, ele chutou de chapa, livre, e empatou o jogo.

Um empate que não estava no programa, que não serviu para nenhum dos dois, que não estava no programa… e por aí vai.


O México é chato, mas que está cheirando ouro, isso está.
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Luiz Ceará

Com o México classificado, Brasil e Coréia do Sul jogaram valendo a outra vaga para a final do futebol olímpico. E por isso vamos dividir nossos pitacos de 15 em 15 minutos. Vamos lá.

Até os 14 do primeiro tempo somente a Coréia do Sul chegou com perigo aos 11. Foi um sufoco. E aos 13 Ji sofreu com o pé alto de Juan dentro da área, tiro livre indireto que o juizão não deu. E gol quase saiu. O Brasil só se defendeu e tocou a bola. Tomou sufoco nos primeiros 15 de jogo. Os sul-coreanos procuravam muito mais o jogo.

De 15 a 30 o Brasil melhorou. Em velocidade Leandro Damião chutou dentro da grande área. Em seguida ele mesmo dividiu com o goleiro e a bola sobrou para Alex Sandro tocar por cobertura. O Brasil levou perigo entrou no jogo. Aos 22 Alex Sandro chutou colocado o goleiro defendeu e ele, Leandro Damião chutou cruzado. Passou perto. O Brasil estava no jogo e na semifinal. Acordou. Entendeu que o jogo valia vaga na final.

Chegamos aos 30, vamos até o final. O que deu pra ver foi um musico de primeira com um instrumento desafinado. Um Brasil sem o seu melhor futebol. Insosso, sem sal nem açúcar, nem duro nem mole, sem cor. Aos 34 tudo mudou, como se houvesse mágica no futebol. Neymar roubou uma bola no meio, na pressão e tocou para Oscar que arrancou e serviu Rômulo. Ele chutou por baixo, na saída do goleiro sul-coreano. Era 1 a 0 e a lição de casa feita com perfeição. Vamos ver no segundo tempo.

No começo do segundo tempo o centroavante Ji chutou pra cima uma boa bola. Em seguida, Sandro fez pênalti em Kim Bukyung. Lance claro, pênalti que o juizão olhou e disse… segue o jogo! Feio. A Coréia do Sul não fazia seu gol de empate, então quem não faz toma. Aos 11, cruzamento de Nymar pela esquerda e Leandro Damião faz o segundo Brasil. Já era, Coréia do Sul.

Dos 15 do segundo tempo a 30, o terceiro gol saiu aos 19 minutos. Neymar entrou bem pelo meio, tocou para Oscar que tentou devolver. A bola sobrou para Leandro Damião que chutou colocado. Foi isso até os 30 minutos de jogo.

Daí até o final o Brasil somente administrou o jogo, tocando e tocando, marcando e saindo de vez em quando num contra ataque. Valeu, estamos na final.

Em 84 e 88 o Brasil foi prata. Ela já está na mão de novo, e o México não é mole não, mas que está cheirando ouro, isso está.


O Campeão voltou, viva o vôlei feminino.
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Luiz Ceará

O Brasil não ganha da Rússia?

Então eu quero dizer que… ”o Campeão voltou,o Campeão voltou!!!!”

Esse canto, segundo José Roberto Guimarães um mantra, foi ouvido durante todo o tempo de jogo empurrou nossas meninas para uma vitória histórica.

Foi um 3 a 2 com emoção, vibração, superação, técnica e muita, mas muita vergonha na cara.

O que falta pra uma grande parte das pessoas deste país, notadamente nosso dirigentes esportivos e políticos em geral, sobra para nossos atletas e vêm como uma demonstração do que é superação e superação. Foram seis match points para a Rússia e mesmo assim as meninas superaram.

Uma tarde feliz esta, com Emanuel e Alison na final do vôlei de praia e as meninas na semi, desta vez contra o Japão.

Elas saem da força física, da porradeira e técnica das russas para enfrentar o jogo rápido e técnico do Japão.

Mas sabe o que é?

O Campeão voltou!!!!!


Bicho de 180 mil para cada jogador da seleção de futebol enterra o já desencarnado “espírito olímpico”.
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Luiz Ceará

Escrevo apenas para me lembrar da prata que a seleção brasileira olímpica ganhou em Seul com um time em que despontaram Neto, Romário e Taffarel.

Antes, em Los Angeles – 84 ela já tinha beliscado uma prata.

E depois em Atlanta – 96, um bronze com uma atuação decepcionante. Mas bronze.

Em Pequim – 2008 mais um bronze.

E eu fico pensando. Duas pratas e dois bronzes fariam os coreanos ter vertigens, os mexicanos entrariam para a história do futebol e os japoneses pela primeira vez desfilarem em carros do corpo de bombeiros de Tóquio.

Aqui, se exige ouro. Nada menos que isso. É pressão no treinador e nos jogadores. Mano cai se não trouxer o ouro, comentam nos bastidores da CBF em Londres. Nosso país, o do futebol quer o ouro que não temos.

E agora, o esporte olímpico, que já tem patrocinadores para tudo e por isso mesmo deixou há muito tempo de lado o “espírito olímpico” vem com o famigerado bicho. É, o bicho pra vencer. Os jogadores do Brasil, diz a FOLHA DE S.PAULO de hoje na reportagem de Martín Fernandez, vão levar R$ 180 mil reais cada um, mais os prêmios para comissão técnica e funcionário, para levar o ouro no peito.

Isso vale numa competição olímpica? Claro que vale, porque ela prega, mas não faz como nas maracutaias dentro das quadras de basquete, vôlei, badmington e até no handebol, como estamos carecas de saber pelas notícias que não param de chegar.

Então, com o bicho, profissionalizamos o futebol nas Olimpíadas e acabamos por enterrar o já desencarnado “espírito olímpico”.

Depois do futebol eu volto.