Luiz Ceara

Arquivo : agosto 2013

Amistoso pra não aproveitar nada.
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Luiz Ceará

Não, o Brasil não jogou nada.
Pelo menos do que poderia ter jogado.
Não, o jogo não despertou interesse nos locais, o estádio estava meia boca e olhe lá.
Não o jogo não despertou interesse dos jogadores da seleção.
O time, melhor, a seleção não jogou o que sabe e nem o que poderia jogar por respeito ao torcedor. Opa, tem isso?
Não, Felipão não conseguiu motivar seu time.
Não, Fernando não jogou nada, a defesa idem e até gol contra teve.
Não, Neymar não deve nada, porque o amistoso era uma zica daquelas. Jogar um amistoso desses pra que, se na hora “H” ele vai arrebentar como na Copa das Confederações?
Não, Neymar não precisa cair tanto que a juizada não entra na dele mais.
Sim ele sofre um penal na cara do juiz e ele não deu. Um banana,pois.
Sim, é assim que eu vi o amistoso contra a Suíça, que em sete jogo contra o Brasil perdeu três, empatou três e venceu um.
Ta de bom tamanho pra eles.


A Rogério Ceni o nosso respeito.
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Luiz Ceará

Rogério Ceni não tem que provar nada a ninguém no mundo da bola.
Inacreditável é ouvir o que a imprensa, parte dela na verdade,e alguns torcedores do Tricolor, falam a respeito dele.
Pelo que não está pegando e ele tem falhado, e sobre perder penaltis.
Rogério já disse que vai parar. Então que haja paciência.
Um goleiro lendário, maior ídolo do clube em sua história, e que tem algo que nestes tempos está em falta no futebol.
Caráter e amor à camisa.
Rogério pode ter errado em sua relação com gente que jogou ao lado dele e com membros de comissões tecnicas que passaram pela sua brilhante carreira. É que ele, como eu, e muita gente que trabalha, não aceita vagabundo e cara atrasado. E aqueles que simulam para não fazer.
Nenhum outro jogador amou e respeitou tanto a camisa do São Paulo

O São Paulo não está jogando nada? Não, mas RC não joga sozinho. E não escala time.

A hora, penso, é de respeitar.


O Barça treinou contra o Santos na apresentação de Neymar. Apenas isso.
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Luiz Ceará

Era pra ser a estréia de Neymar. Mas não foi.

Apenas seguindo seu cronograma de trabalho, o Barcelona apresentou sua equipe aos torcedores, fez uma pequena festa, Puyol falou com os torcedores e apresentou o novo treinador, Martino, que botou o time pra treinar.

O Santos pensou que ia ser jogo, mas foi treino. Entrou, não marcou ninguém, não viu a bola e levou uma saco lada em ritmo de treino.

Tão treino que Ney mar não estreou, apenas entrou no segundo tempo com outros seis ou sete jogadores reservas.

O Santos cumpriu seu papel de ajudar na preparação do Banca.

O Banca está em início de temporada e o Santos no meio dela.

O Banca com jogadores fora de forma e o Santos fora de giro, fora do jogo.

Melhor pensar assim do que seriamente sobre um time como o Peixe, bi-campeão do mundo, que sequer apertou o Banca, que não teve postura, cujo treinador, pra disfarçar o resultado, também fez que treinou em vez de jogar. Se deu mal.

Foi um 8 a zero e poderia ser mais.

A estréia de Neymar será contra um time que possa enfrentar o Barça.

Tags : Neymar


Adalberto apostou em cavalos mancos e chamou de pangaré um puro sangue. Caiu.
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Luiz Ceará

Na hora em que avançou de sua condição de diretor de futebol ou coisa parecida fazendo críticas severas a Rogério Ceni, o Sr. Adalberto Batista passou o sinal vermelho do bom senso. Caiu.

Por total incompetência para avaliar o tamanho da bobagem que havia proferido.

Disse que RC estava falhando na reposição de bola, o ponto forte do maior ídolo do Tricolor em sua história. Insinuou uma aposentadoria que vem, mas que RC está tratando com profissionalismo e sofrimento. É sábio para saber que sua hora está chegando, mas como homem comum sofre como todos nós que um dia teremos que parar dar lugar aos mais jovens.

Adalberto Batista não respeitou a história do ídolo por soberba. Era um homem fraco como diretor de um departamento que não conhece em profundidade. Apostou em cavalos que jamais chegariam e chamou de manco um puro sangue.

Caiu para dar lugar a uma reformulação que se faz urgente numa equipe acostumada a vencer e a conquistar títulos.


Zona de espera e de conforto.
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Luiz Ceará

O futebol do Rio de Janeiro está na zona de espera, o de São Paulo na zona de conforto.

Espera e Conforto.

O Rio espera que um milagre aconteça. O milagre que transformará pés de rato em jogadores. Atletas preguiçosos em corajosos. Gente ruim de bola em craques ou pelo menos bons jogadores.

Você vê o Vasco jogar e dá risada. O Flamengo não fica atrás. Se salva o Flu e mais ou menos o Fogão, por que tem um fora de série que pode ser esperança e luz no fim do túnel. Seedorf é o nome dele.

Conforto para os paulistas é saber que tem bons elencos. O São Paulo tem, mas até agora não soube o que fazer com ele. Pior, na saída do samba que tomou do Vitória, Fabrício disse que cada um joga da sua maneira. Só cego não viu isso na derrota. O time tinha que voltar de busão, ou jogador não pode andar de busão?

O Corinthians é uma pálida imagem do que foi há bem pouco tempo. O time mudou e a bola sumiu. Mas o papo cabeça do treinador Tite continua o mesmo. Calmo, sereno e explicando pêlo de pulga. Melhor seria dizer que o time não está jogando o que sabe e pode. E que vai tomar um choque pra mudar. Isso, pelo menos é mais honesto de dizer.

O Santos navega pra saber onde vai aportar. Ta meio sem rumo, mas aposta na molecada. Que remédio?

E o Palmeiras vai mostrando sua cara. Time sério, bem fisicamente e taticamente ajustado à série B do Brasileiro. Gilson Kleina mostra por que foi contratado e está conseguindo um milagre. Valdívia está jogando, bem, ajudando o time e o melhor de tudo é que não se contundiu em dois jogos seguidos. Isso é ou não é milagre?nona de espera e de conforto
Timaço neste momento só o Galo.Pintou o campeão!.

Tags : Futebol


Tic Tac verde e amarelo.
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Luiz Ceará

O Brasil sobrava em campo e vencia a Espanha por 3 a 0. Pênalti de Marcelo em Navas. Sergio Ramos Bateu pra fora e a Espanha caiu de quatro no Maracanã verde amarelo.

O jogo tinha acabado para os espanhóis, bem como a invencibilidade de 3 anos e 14 dias da Espanha. Um time maravilhoso, moderno, de um futebol belíssimo. Mas eles tomaram um samba no Maraca depois de 26 jogos sem perder de ninguém.

Fred fez 1 a 0 logo de cara quando o jogo tinha acabado de começar. Oportunista pegou uma bola espirrada e mandou pra dentro. Neymar quando o primeiro tempo estava no final foi para os braços da galera literalmente depois de acertar um bambu de perna esquerda, fazendo 2 a 0 na cara de Casillas. E Fred de novo, no início do segundo tempo, mandou um 3 a 0 clássico aproveitando a bola que Neymar deixou pra ele. Bateu de chapa, centímetros longe das mãos do goleiro espanhol.

Jogo de dar frio na barriga e sentir o coração acelerado. Quando veio o Hino o Maracanã cantou forte metendo medo nos espanhóis. Eles não acreditaram no que viria, mas sentiram que não era coisa boa. Não foi.

O Brasil deu olé e sapateou. Meteu a mão pela quarta vez na Copa das Confederações.

Neymar ainda mandou Piqué pro chuveiro num lance que ficou conhecido como “Chora Shakira”. Uma festa.

A Seleção passou o tempo restante gastando a bola, dando Olé e mostrando para o mundo como se joga contra a Espanha. Pressionando, marcando corretamente, com seriedade, com garra, com futebol e gols. É assim que se joga contra eles.

Agora a seleção tem uma cara e um time definido. Se há dúvidas na escalação é outra coisa a ser discutida nos bares do país. O torcedor voltou a sorrir de felicidade.
Detalhe: dentro de campo, e fora dele, porque nossa nação está acordada. Os próximos adversários desse povo guerreiro que se cuidem. Nas ruas é esperado o próximo “Olé”.


A Espanha passou na bacia das almas
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Luiz Ceará

A Itália mostrou ao mundo da bola que a Fúria pode ser domada. Marcou certo e limpo um time que joga o melhor futebol do planeta. Os italianos anularam a Espanha nos noventa minutos e depois na prorrogação.

Os gols quase saíram de lado a lado, mas quase não ganha jogo.

Vieram os penais e a Espanha venceu. Pênalti é tão importante que o presidente do clube deveria bater, disse Neném Prancha.

Mas vale e valeu para colocar a Espanha no Maracanã neste domingo diante do Brasil.

Um jogo desejado e esperado com ardor por quem gosta de bola.

A Espanha está cansada demais para nossa seleção? Não se engane que a resposta é, não está.

No futebol de alto nível existe a tal de Superação de Almeida, que sempre entra em campo para ajudar quem sabe tratar a bola com carinho.

Teremos duas escolas frente a frente. A nossa, que inventou o futebol arte e a deles que copiou e hoje pratica melhor que nós.

O calor do Rio de Janeiro é para os 22 jogadores, mas o frio na barriga fica para o amigo aí.


Paulinho calou Felipão de vez. A imprensa é quem tem razão.
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Luiz Ceará

Não, a seleção não jogou bem. Felipão disse isso e os jogadores também. Quando se tem a real percepção do que falta fazer, a tendência é superar. Foi isso que aconteceu. E por isso venceu e está na final da Copa das Confederações.

O Uruguai jogou tanto mais acertado e denso que valorizou muito a vitória brasileira, suada e cheia de emoção.

Então vamos. Julio Casar defendeu um pênalti batido pelo experiente Forlan. Apagou o ímpeto dos Uruguaios que mostravam que não temiam o Brasil. E, ao final do primeiro tempo, Paulinho faz a jogada em que Neymar concluiu e Fred fez seu quadragésimo segundo gol no Mineirão. O cara é um fenômeno mineiro. Frio, chutando como pode e do jeito que dá. Um gol estranho pela batida na bola,mas que vale.

Os uruguaios empataram o jogo no início do segundo tempo com Cavani.

Felipão colocou em campo o cara que iria influenciar e acender o Mineirão. Bernard entrou no lugar de Hulk para incendiar o torcedor mineiro. A seleção sentiu esse calor e foi pra cima.

Mesmo sem jogar bem e enfrentado um forte adversário venceu. E Paulinho calou os Uruguaio, mas principalmente seu treinador falastrão.

Felipão disse que somente a imprensa gosta de volantes que vão à frente e são goleadores e não brucutus. E Paulinho lhe deu um troco à altura dos jogadores inteligentes e modernos.

Apareceu como um centroavante e surpreendentemente,de cabeça, fez o gol da virada que colocou o Brasil na final.

Agora vamos ao Maracanã, nosso palco sagrado e temos pela frente Espanha ou Itália. Se for a Itália, pouco provável, sinto firmeza numa vitória consagradora.

Mas a Espanha é outro papo. Os espanhóis fizeram bobagem a semana toda mostrando um comportamento inadequado para atletas, frequentando festas e tentando promover encontros com mulheres de programa. Mais um motivo para provar que são os donos da bola no planeta. Todo cuidado contra eles é pouco. Os espanhóis são favoritos, mas o jogo não acaba antes do juiz apitar.


Duas torcidas. Uma dentro de campo, outra do lado de fora, pela paz.
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Luiz Ceará

Daqui a pouco vamos passar apertado contra o Uruguai. É um erro acreditar que vai ser fácil e que já estamos contra a Espanha na final no Maracanã.

O Uruguai não é melhor que o Brasil, mas tem três atacantes de primeira linha.

Se eu acredito no Brasil?Sim, com certeza, e se passar nossa seleção estará em minha opinião com a obrigação feita. Por que?

Porque passar pela Espanha é outra coisa e nossa seleção terá dado um passo importante para ter um time competitivo na Copa do Mundo.

Felipão está no caminho correto, mais feliz e bem assessorado.

Seu pecado é gostar demais do Hulk, apenas um bom reserva para mudar o jogo se necessário.

E outra coisa. O efetivo policial hoje me Minas é o dobro dos outros dias. Cem mil pessoas devem protestar hoje em direção ao estádio.

Sim, o bicho vai pegar, mas nossa torcida é para que nada de grave aconteça.

Teremos duas torcidas. Dentro do Mineirão pelo Brasil e no restante do país, pela paz fora dele.


O Brasil imita a França na hora do bicho pegar
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Luiz Ceará

Na Copa da França, durante mais de trinta minutos antes da final ter início, o Estádio gritava pelos “azuis”, os jogadores da seleção. Uma baita seleção. Quando nosso time entrou em campo com Ronaldo fora de combate pelo que todos estão carecas de saber, o estádio estava em chamas. Uma chama azul, vinda do fundo do coração dos franceses. Eles cantaram o hino, não, eles gritaram o hino e empurraram sua seleção para a vitória e conseqüente conquista da Copa do Mundo da França. Eu estava lá e senti cheiro de queimado quando percebi o que a galera queria. Ela queria a taça e sabia que sua seleção ia jogar contra os bichos papões. Deu no que deu.

Estou vendo a mesma coisa nos nosso estádios. A galera está dando aos jogadores o combustível para enfrentar a Espanha, o inimigo a ser batido. Amor, devoção, emoção e respeito. O espetáculo dos estádios cantando o Hino Nacional é único.

Hoje o Brasil enfrentou um time da elite. Foi bem e goleou. O combustível funcionou.

Fora Hulk que eu não engulo – tem dezenas iguais a ele neste país – o time foi bem. Quem jogou e quem entrou.

Nossa seleção tem que estar em combustão total na tarde em que a Espanha foi o adversário, como a França fez conosco em 98.

Tags : Brasil