Ninguém chuta cachorro morto. Salve Emerson.
Luiz Ceará
NOTICIA DO UOL
Intitulado de “A incrível história de Emerson”, o texto lista a vida atribulada do jogador.
Ele adulterou a certidão de nascimento (mudou o nome e idade) para jogar no São Paulo; se naturalizou e jogou pela seleção do Qatar com documento falso; escapou da prisão graças a fiança paga por um clube francês; adquiriu veículo luxuoso em esquema ilegal de exportação; e possui como animal de estimação um macaco”.
Essa baboseira saiu num tal de Canchallena, jornal argentino, a título de mostrar que Emerson é bandido, trapaceiro e tem macaco em casa.
A verdade é o seguinte: Quando ele entrou em campo e não tremeu. Desfilou na Bombonera e não deu bola para o torcedor, até porque torcedor não joga. Eles se assustaram. Isso mesmo, tremeram diante de um jogador que molha a camisa, que vai pra cima sem medo e que não conhece a palavra derrota.
Foi o melhor em campo, guerreiro e técnico.Emerson é na dele e não se intitula nada além de um jogador experiente, capaz, de grupo, e que vende caro dentro de campo.
Foi o melhor do jogo e tem tudo para brilhar amanhã.
Acredito nele porque além do que vejo dentro de campo, sei da vida dele pessoalmente. Gosto dele.E gosto da macaca também. Ponto.
Não quero Emerson pra casar com minhas filhas, quero ele lá dentro, esperto, malandro e metendo medo nos argentinos.
Porque os hermanitos escreveram sobre ele? Sobre sua possível vida torta?
Porque, como diria meu guru celeste Renato “Bico Fino” Silva, ninguém mata cachorro morto.
E tem mais. Quem tem Maradona andando pala rua precisa procurar cara problemático em outro país?