Luiz Ceara

Arquivo : Marcelo Goldfarb

Marcelo Goldfarb é produto da bola 2.
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Luiz Ceará

Para aqueles que acreditam em Papai Noel eu vou me explicar melhor.

Não sou amigo do Marcelo Goldfarb, o empresário de jogadores de futebol que, brincando pelo Facebook com um amigo, falou o que falou a respeito das relações com jogadores de futebol.

Acredito que era brincadeira, porque simplesmente um cara como ele, que nasceu em berço de gente educada não seria burro em fazer críticas deste tipo, de usar um instrumento tão divulgado como o Facebook para criticar este ou aquele.

Marcelo age em particular quando quer fazer críticas, repito, não é medíocre como a maioria dos empresários. Se o amigo do Blog conversar com Wagner Ribeiro, por exemplo, empresário de Neymar, vai entender melhor o que estou dizendo. É um cara calmo, educado e atencioso. E inteligente. Alguns empresários da bola são assim. Mas a maioria é de incompetentes e desonestos.

Repito aqui, porque não gosto muito de responder a cada um que me manda um comentário, porque na verdade não tenho paciência. E meu tempo é estreito, já que tenho mais de um emprego, como a maioria dos brasileiros que batalham no dia a dia.

O Marcelo não é meu amigo. Não temos qualquer relação que não seja profissional. Quando estive com ele foi atencioso e educado.

Repito que redes sociais são um bem e um mal maior que o bem para tudo neste planeta. E isso acontece e não deveria, porque elas são invadidas por pessoas do mal, sempre à disposição da intriga e da inveja.

O resto é farofa e não falo mais desse assunto.


Marcelo Goldfarb é só um produto da bola.
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Luiz Ceará

A história do jovem empresário Marcelo Goldfarb que postou na internet comentários sobre a contratação de seu jogador, o centroavante Rodrigo Bueno do Palmeiras começa do este comentário no Facebook.                                                                                        “Longe de mim boicotar o Palmeiras. Descartei o Douglas lá, porque tenho outros planos para a carreira dele. A idéia, por enquanto, é mantê-lo em clube grande. Quando ele chegar aos 35, 36 anos, aí sim começo a pensar em algo como Guarani, Palmeiras, Noroeste e etc”.

Ele insinuou ainda que Rodrigo Bueno deveria marcar somente quando o Palmeiras estivesse perdendo o jogo, já no final.

Hoje comentamos este fato no Jogo Aberto e também no São Paulo Acontece.

Claro que Goldfarb foi criticado pela maioria, menos por mim.

E é simples a explicação. Primeiro saquei logo de cara que só poderia ser uma brincadeira entre amigos, porque conheço o cara e sei que é um moleque do bem. E segundo porque um empresário não seria burro o suficiente para fazer uma imbecilidade dessas com sua carreira, que está ainda no inicio. Ele tem apenas dois ou três jogadores de alto nível. A maioria é pé de rato, como diz o Neto. Entra no bolo pra fazer algum dinheiro.

Empresários trabalham assim mesmo.

O problema é mais embaixo. A culpa dessa situação é, primeiro, da liberdade que as pessoas acham que tem na Internet. Não temos, somos o tempo inteiro vigiados. Você escreve e todo mundo lê.

Segundo porque o clube tem diretores acostumados a não fazer nada além de atender telefone. Os jogadores são oferecidos às pencas. Qualquer ser humano, inteligente como Goldfarb ou imbecíl como a maioria dos empresários da bola, liga e liga e oferece e oferece. Os diretores estufam o peito e dizem pra eles mesmos, do alto de seu egocentrismo, “Eu sou demais. Atendi dez caras que querem me vender fulano. Mas eu quero cicrano. Bom… vamos ver”. E quando o negócio sai, é com dinheiro do clube. Uma contratação boa ou uma péssima, mas sempre com dinheiro do clube.

Qualquer empresário liga para qualquer diretor. É um ciclo sem fim, sinal dos novos tempos do futebol.

O caso é pequeno se formos ver o tamanho da lama podre que rola por baixo das negociações que envolvem a bola.

Goldfarb sabe disso e os diretores, todos também.

Fato antigo.


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