Luiz Ceara

Arquivo : Santos e Vélez

Léo, o maestro.
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Luiz Ceará

O Santos não ia mesmo enfrentar um time qualquer. O Vélez não é um time argentino de segundo linha. E tem história, camisa, tradição. Venceu na Argentina e quem conhece os times argentinos sabe o que viria pela frente. Quanto mais uma equipe bem montada e que venceu fora de casa à maioria de seus adversários. E não tomou gol. Não toma gol porque faz da marcação sua arte maior.

Na Argentina não deixaram Neymar jogar. Na Vila ele também não jogou. Bem marcado, só isso. Sem porradeira, bem marcado. Ele bem que se jogou algumas vezes, mas foi bem marcado.

De Paulo Henrique Ganso não se poderia esperar mais do que ele está dando. Machucado vem jogando prejudicado e vai operar amanhã. Uma pena.

Parece que o Santos não sabe jogar ainda quando é bem marcado. Foi assim contra o Barcelona. Tomou um samba lelê. Contra o Vélez, que não é e nunca será o Barça, não soube escapar da arapuca.

Quando a chance apareceu para Alan Kardec, ele se lembrou de Diego Souza do Vasco no jogo contra o Timão. E fez a mesma coisa. Perdeu a bola do jogo. E aí? Aí ele teve a segunda bola do jogo e fez 1 a 0.

O jogo foi para os pênaltis e o Santos foi competente e seguro. Alan Kardec, Ganso, Elano e Leo marcaram e como o Vélez perdeu 2 penais, deu Santos.

Agora tem Santos e Corinthians. É assim mesmo na Libertadores.

Só um detalhe que pra mim foi o mais importante do jogo. Quando Leó entrou, 37 anos e em plena forma o time mudou. Mudou porque Léo meteu fogo no Santos. Deu a bola para Alan Kardec e fez o seu nos penais. Grande Léo, o maestro.


Confesso que fui enganado. O Santos não foi ao jogo contra o Vélez..
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Luiz Ceará

Confesso. Fiquei decepcionado. Triste mesmo em ver o Peixe tomar um samba lelê na Argentina e de um time fraco.

Ou o Vélez é um timaço? Longe disso e bem comportado em campo sem dar a porradeira que eu esperava o Vélez fez 1 a 0 e sai com vantagem. Joga na Vila com um Santos agora assustado. Ou não?

Muricy vai ter dois trabalhos. Um de acertar o time para fazer dois ou mais gols numa equipe que vem para marcar e marcar. Dois, entender o que aconteceu com o apagão de Ganso e Neymar.

Porque o restante do time jogou.

Apagão se conserta ligando a energia de novo, sabendo onde foi o problema.

Vamos ver, porque os amigos do Blog que comentaram o post de ontem tem toda razão e criticar o time da Vila. Não precisava exagerar e chamar Neymar de pipoqueiro. Ele não é, mas que não viu a bola, não viu.

Confesso que fui traído pelo meu amor pelo futebol que eu esperava ver e não vi.

O Fluminense jogou contra o Boca na Bombonera. Só isso.


Neymar mostra sua cara, coragem, e quem é com a amada nos pés.
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Luiz Ceará

Ontem eu disse aqui no blog que Vasco e Corinthians se conheciam bem, que eram íntimos e hoje vejo que acertei. Foi um 0 a0 feio de ver. Nervoso e num campo péssimo para os dois. Chuva e gramado novo não combinam. É igual a barro. E foi assim que os jogadores saíram de campo. Cheios de barro no uniforme. O jogo da volta favorece ao Vasco. Se fizer um gol no Pacaembu vai azedar para o Timão. Vocês duvidam? Então leiam parte do comentário do meu guru corintianíssimo Gilson Ribeiro. O que ele fala vem do coração sufocado depois do empate e sabendo o que vem pela frente.

“O empate foi um péssimo resultado para o Corinthians! O Tite é um puta de um retranqueiro por ter colocado o Douglas, o William e aquele centroavante desconhecido- Elton? – nos minutos finais. É burro! Incompetente! O Corinthians, me parece, caiu fora da Taça Simon Bolívar!”

O São Paulo não deu muita bola para o Goiás e meteu dois que poderiam ser três. Lá em Goiânia é difícil, mas o Goiás não vence e não passa. Já era, com todo respeito aos goianos.

O Palmeiras venceu e convenceu. Felipão voltou a falar do que mais gosta. Tiro curto.” Eram seis jogos e agora são cinco em vez de 38 do Brasileirão ou de 12, 13, 14 da Sul-americana. Melhor investir nesses cinco jogos”, explicou o treinador Campeão do Mundo de seleções e que sabe trabalhar como poucos com o tiro curto.

E hoje tem Flu e Boca, uma guerra, sempre. O vencedor costuma ser o Boca porque o jogo é no Quartel General da Bombonera. Mas tem uma coisa. O Boca é meio que “peixe fácil” do Flusão. Jogo para empate.

E tem ainda a estréia de Neymar contra times argentinos. O Vélez não é o Barcelona e nem qualquer outra equipe de grande porte. É sim, um adversário difícil porque joga em casa, é argentino, dá porrada e catimba como só eles sabem fazer. Inventaram a catimba como se isso fosse futebol. Mas Neymar é Neymar. O moleque vai mostrar quem é ele com a amada nos pés, qual é sua cara e sua coragem. Dá Santos.


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