Delegada Martha Rocha dá um tiro certo na guerra contra a violência no futebol.
Luiz Ceará
Li esta manhã a coluna do companheiro Carlo Carcani no Correio Popular de Campinas e vou junto com ele.
Segunda-feira Marta Rocha, a chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro deu um exemplo do que se pode fazer de melhor com relação à baderna e violência patrocinadas pelas organizadas, digo, Torcidas Organizadas.
Aqui em São Paulo a PM vai pra cima, abaixa o pau, controla e depois leva todos os baderneiros para as Delegacias. Eles são autuados e vão pra rua receber os aplausos dos membros companheiros. Viram heróis dentro das organizadas.
No RJ também era assim até que a “Doutora” Marta Rocha entrou em ação. Ela disse indignada: “Eu não consigo conceber que alguém saia de seu Estado, venha para outro Estado e traga dentro do ônibus barras de ferro, porretes de madeira e caixa de pedras. Essas pessoas não tinham interesse em se divertir, Vieram para a pratica de uma conduta criminosa”.
E a Doutora Marta Rocha fez mais que tudo o que se fez até agora em relação á violência dentro e fora dos estádios
.Trinta e cinco torcedores de uma organizada do Corinthians foram presos no RJ e autuados em flagrante por formação de quadrilha, incitação à violência e corrupção de menores. Passaram a noite na Delegacia e pela manhã foram encaminhados a outros centros de detenção. No grupo havia algumas mulheres que tiveram tratamento igual. Ainda estão presos.
As brigas de torcidas foram incorporadas ao esporte, como se fizessem parte dele, do espetáculo de jornais e TVs. Prender efetivamente os arruaceiros e violentos, os que marcam guerra pela internet, os que matam em nome da fúria e do ódio não são torcedores de futebol. Não merecem tratamento diferenciado. Têm que ser tratados como formadores de quadrilha, por promover a violência e se menores estiverem participando, como corruptores de menores.
Em nome da lei. Esses não são torcedores.